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| Os furriéis milicianos Francisco Neto (que há 47 anos veio de férias a Portugal), Luís Mosteias (falecido, de doença, a 5 de Fevereiro de 2013) e Viegas, nas traseiras da messe do Bairro Montanha Pinto, em Carmona |
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| Os 1ºs. cabos Monteiro (Gasolinas) e Marques, o Carpinteiro, que faleceu, subitamente, a 1 de Novembro de 2011, há 10 anos! RIP!!! |
A sexta-feira de 1 de Novembro de 1974, há 47 anos, foi tempo de o furriel Francisco Neto deixar o Quitexe, em viagem para Portugal e em voo de Luanda para Lisboa. Vinha de férias e ao casamento do irmão Manuel Albuquerque.
Ao tempo, previam-se cada vez mais regulares as apresentações «por parte de elementos dispersos da FNLA, agora já nas categorias elevadas da sua chefatura». Tal acontecia no Quitexe, onde se aquartelava a sede dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, ora em Vista Alegre - onde, por essa altura, ainda estava a CCAÇ. 4145, comandada pelo capitão miliciano Raúl Corte Real.
Ao tempo, previam-se cada vez mais regulares as apresentações «por parte de elementos dispersos da FNLA, agora já nas categorias elevadas da sua chefatura». Tal acontecia no Quitexe, onde se aquartelava a sede dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, ora em Vista Alegre - onde, por essa altura, ainda estava a CCAÇ. 4145, comandada pelo capitão miliciano Raúl Corte Real.
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| Futebol no Quitexe. De pé, 1ºs. cabos Grácio, Gomes e Miguel, Botelho (que hoje faz 69 anos), furriel Miguel, Gaiteiro e 1º. cabo Soares (f. em Março de 2019). Em baixo, NN, furriéis Mosteias e Lopes, NN furriel Monteiro e 1º. cabo Teixeira (estofador) |
Uma acalmia não encontrada
há longos anos!
Os primeiros dias do mês de Novembro
de há 47 anos, no entanto, foram «caracterizados por uma acalmia não encontrada há longos anos».
Quase certo, desde que em 1961 começou a chamada guerra colonial - depois do levantamento, em armas, do povo angolano, através dos seus movimentos de libertação - a UPA/FNLA de Holden Roberto, o MPLA de Agostinho Neto e a UNITA de Jonas Savimbi.
Quase certo, desde que em 1961 começou a chamada guerra colonial - depois do levantamento, em armas, do povo angolano, através dos seus movimentos de libertação - a UPA/FNLA de Holden Roberto, o MPLA de Agostinho Neto e a UNITA de Jonas Savimbi.
Acalmia, é verdade, mas sem, porém, se descuidarem «patrulhamentos inopinados» das Forças Armadas Portuguesas, para, assim, «manter a segurança dos itinerários» - nomeadamente na Estrada do Café, que liga Luanda a Carmona e principalmente, no que dizia respeito aos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, nos troços do Quitexe a Aldeia Viçosa e de Carmona ao Quitexe. Noutros troços, actuariam outras unidades militares portuguesas.
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| Manuel Marques, o Carpinteiro, em foto dos anos 2000 |
Marques, o Carpinteiro,
1º. cabo, faleceu há 10 anos!
O 1º. cabo Marques, o Carpinteiro, Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423, na saudosa vila do Quitexe, faleceu há precisamente 10 anos: a 1 de Novembro de 2011.
Manuel Augusto da Silva Marques, de seu nome completo, era natural e morava em Esmoriz, concelho de Ovar. Imortalizou-se entre os Cavaleiros do Norte pela sua bonomia e permanente boa disposição e enormíssima disponibilidade para tudo o que fosse preciso fazer na guarnição, sempre com um gracejo na ponta da língua e aberto a qualquer ajuda, a quem quer que fosse, com a sua interminável bondade.
Regressou a Portugal e a Esmoriz no dia 8 de Setembro de 1975 e por lá vez vida, tendo sido participante de alguns (os primeiros) encontros da CCS dos Cavaleiros do Norte.
A 1 de Novembro de 2011, participou nas cerimónias religiosas da manhã, passou com a esposa pelo café e voltou a casa. Ao abrir a porta, teve morte súbita.
1º. cabo, faleceu há 10 anos!
O 1º. cabo Marques, o Carpinteiro, Cavaleiro do Norte da CCS do BCAV. 8423, na saudosa vila do Quitexe, faleceu há precisamente 10 anos: a 1 de Novembro de 2011.
Manuel Augusto da Silva Marques, de seu nome completo, era natural e morava em Esmoriz, concelho de Ovar. Imortalizou-se entre os Cavaleiros do Norte pela sua bonomia e permanente boa disposição e enormíssima disponibilidade para tudo o que fosse preciso fazer na guarnição, sempre com um gracejo na ponta da língua e aberto a qualquer ajuda, a quem quer que fosse, com a sua interminável bondade.
Regressou a Portugal e a Esmoriz no dia 8 de Setembro de 1975 e por lá vez vida, tendo sido participante de alguns (os primeiros) encontros da CCS dos Cavaleiros do Norte.
A 1 de Novembro de 2011, participou nas cerimónias religiosas da manhã, passou com a esposa pelo café e voltou a casa. Ao abrir a porta, teve morte súbita.
Hoje, o recordamos com saudade. RIP!!!
Catarino e Tomás, da 3ª. CCAV.
8423, a morte há 38 anos!
O dia 1 de Novembro de Novembro de 1983, há 38 anos, é, tristemente, o da morte de dois Cavaleiros do Norte, ambos da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel: o 1º. cabo Catarino e o soldado Tomás.
Joel Carlos Gonçalves Catarino era atirador de Cavalaria e natural das Paivas, freguesia da Amora, no Seixal, aonde regressou a 11 de Setembro de 1975 e ali faleceu. Desconhecemos as razões da sua morte.
António Francisco Tomás, soldado atirador de Cavalaria, é outro Cavaleiro do Norte que já partiu. A 1 de Novembro de 1983, foi vítima de uma embolia cerebral e deixou dois filhos - o mais novo nasceu 15 dias depois da sua morte. O mais velho tem agora 43 anos. Morava em Maceira, concelho de Torres Vedras.
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| Fazenda Santa Isabel, onde es- tiveram o Catarino e o Tomás |
Catarino e Tomás, da 3ª. CCAV.
8423, a morte há 38 anos!
O dia 1 de Novembro de Novembro de 1983, há 38 anos, é, tristemente, o da morte de dois Cavaleiros do Norte, ambos da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel: o 1º. cabo Catarino e o soldado Tomás.
Joel Carlos Gonçalves Catarino era atirador de Cavalaria e natural das Paivas, freguesia da Amora, no Seixal, aonde regressou a 11 de Setembro de 1975 e ali faleceu. Desconhecemos as razões da sua morte.
António Francisco Tomás, soldado atirador de Cavalaria, é outro Cavaleiro do Norte que já partiu. A 1 de Novembro de 1983, foi vítima de uma embolia cerebral e deixou dois filhos - o mais novo nasceu 15 dias depois da sua morte. O mais velho tem agora 43 anos. Morava em Maceira, concelho de Torres Vedras.
Hoje os recordamos com saudade. RIP!!!
Botelho do PELREC, 69
anos em VN de Gaia!
O Botelho, soldado atirador de Cavalaria do PELREC da CCS, no Quitexe, está hoje em festa: comemora 69 anos.
Jorge António Pinto Botelho, assim se chama, popularizou-se por terras uíjanas como excêntrico e eficiente guarda-redes da equipa de futebol da CCS e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, fixando-se em Vila Nova de Gaia.
Teve uma vida pessoal e profissional atribulada, chegou a estar preso, explorou um café, casou várias vezes e tem filhos de duas mulheres. Soubemos, há para aí uns 4/5 amos, que tem problemas de saúde - nomeadamente ao nível das cordas vocais, que o impedem de falar normalmente).
Para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
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| Joge Botelho |
Botelho do PELREC, 69
anos em VN de Gaia!
O Botelho, soldado atirador de Cavalaria do PELREC da CCS, no Quitexe, está hoje em festa: comemora 69 anos.
Jorge António Pinto Botelho, assim se chama, popularizou-se por terras uíjanas como excêntrico e eficiente guarda-redes da equipa de futebol da CCS e regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, fixando-se em Vila Nova de Gaia.
Teve uma vida pessoal e profissional atribulada, chegou a estar preso, explorou um café, casou várias vezes e tem filhos de duas mulheres. Soubemos, há para aí uns 4/5 amos, que tem problemas de saúde - nomeadamente ao nível das cordas vocais, que o impedem de falar normalmente).
Para ele, vai o nosso abraço de parabéns!
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