CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

domingo, 14 de novembro de 2021

5 613 - Cavaleiros do Norte do Parque-Auto! A integridade territorial de Angola com...Cabinda!

 

Cavaleiros do Norte do Parque-Auto da CCS do BCAV. 8423. À frente, reconhecem-se
 os 1ºs. cabos Breda (o terceiro) e Domingos Teixeira (quarto), o alferes Cruz  (o quinto,
de boina e farda nº. 2),  1º. cabo Agostinho Teixeira, condutor Brites e 1º. cabo Porfírio
Malheiro. Na seguinte e de pé, está o 1º. cabo Carlos Mendes (de óculos). E os outros,
 quem são os outros, quem os identifica?

O 1º. sargento Joaquim Aires e o furriel miliciano Norberto
Morais, ambos do Parque-Auto. Depois e sentados, os
 furriéis milicianos Nelson Rocha e António José Cruz. De
pé, o cozinheiro José Joaquim Robalo Rebelo

A questão de Cabinda, as posições da FLEC (que queria a independência do enclave) e dos três movimentos de libertação eram o tema forte da actualidade  angolana de há 47 anos. Para além dos graves incidentes que se sucediam em Luanda. 
«O MPLA fará tudo o que estiver ao seu alcance para defender a
Quatro «ferrugens» do Quitexe: Simões (mecânico),
Serra (condutor), Pereira (mecânico, infelizmente
falecido a 21/02/2018, de doença) e D. Teixeira (1º.
cabo estofador). A 3/06/2017, no encontro do RC4
integridade territorial de Angola, incluindo Cabinda», declarou Lúcio Lara, que era o chefe da delegação de Luanda.
Os Cavaleiros do Norte, lá pelas bandas do Quitexe, de Zalala (ainda), de Aldeia Viçosa e Santa Isabel continuavam a sua missão e, de acordo com o livro «História da Unidade», «foi mantida a actividade do antecedente». 
A única excepção, por estes dias de há 47 anos, era a 1ª. CCAV. 8423,  a de Zalala, que preparava a sua rodagem para Vista Alegre. Que seria concluída a 25 de Novembro de 1974.
A 3ª. CCAV. 8423 também tinha movimento rotativo futuro praticamente pré-anunciado: da Fazenda Santa Isabel para o Quitexe. O que viria a acontecer a 10 de Dezembro seguinte.
Fora isso, continuavam os patrulhamentos das principais vias da ZA do BCAV. 8423, especialmente a Estrada do Café, nos troços de Carmona (agora cidade do Uíge) a Ponte do Dange - o que implicava «verdadeiros sacrifícios», não só do pessoal operacional como também das viaturas, que andavam constantemente na estrada e sujeitas a manutenções e reparações contínuas. A cargo dos «milagreiros» homens do parque-auto (na foto).
A parada do Quitexe com as oficinas ao fundo

Cavaleiros do Norte
do Parque-Auto !

O Parque-Auto da CCS do BCAV. 8423, comandado pelo alferes miliciano mecânico António Albano de Araújo Sousa Cruz, teve, na verdade, acção de enorme importância no tempo, para assegurar a operacionalidade das viaturas. 
Parque-auto que incluía as prestações do 1º. sargento mecânico Joaquim António do Aires e do furriel miliciano Norberto António Ribeirinho Carita de Morais. Também dos 1ºs. cabos João Monteiro, o Gasolinas (combustíveis e lubrificantes), Carlos Mendes (bate-chapas), Rafael Farinha e José Frangãos, o Cuba (mecânicos-auto), Porfírio Malheiro (manutenção de material), Agostinho Teixeira (pintor) e Domingos Teixeira (estofador) e dos soldados Guerreiro, António Simões e António Pereira (mecânicos-auto e este falecdido, de doença, a 1 de Fevereiro de 2018). Faltará algum?
O grupo da «ferrugem» - assim se chamava, por brincadeira, aos homens da oficina-auto... - incluía os condutores-auto Henrique Esgueira, Américo Gaiteiro, Miguel Ferreira, Joaquim Celestino Silva, Delfim Serra, Armando Santos, Vicente Alves, Manuel Alves, José António Gomes, Alípio Canhoto Pereira, Brites da Costa, António Picote (falecido    12 de Agosto de 2018), de doença) e António Gonçalves. 
Manuel Amaral, o
Bolinhas de Zalala

Amaral, o Bolinhas de Zalala, 
69 anos em Penacova!

O Amaral, Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda de Zalala, está amanhã em festa, dia 15 de Novembro de 2017: comemora 69 anos.
Manuel Neves do Amaral, é este o seu nome de baptismo,  imortalizou-se na jornada africana do Uíge angolano com a simpática alcunha de Bolinhas. E Bolinhas continua, no tratamento que lhe é dado nos habituais encontros dos «zalala´s», 40 e tal anos depois e a que nunca falta - por vezes até acom familiares. 
Regressou a Portugal no dia 9 de Setembro de 1975 e fixou-se onde já então residia e ainda reside: na Quinta dos Penedos, concelho de Penacova, distrito de Coimbra. Para lá vai o nosso abraço de parabéns!  


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