CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

segunda-feira, 17 de março de 2014

1 970 - A CCAÇ. 4741/74 e pelotão da 1ª. da 4911 nos Cavaleiros do Norte

Mapa do Norte de Angola, destacando-se algumas localidades: o Quitexe (Dange), 
Carmona (Uíge), Sanza Pombo e Santa Cruz. O (furriel) Peixoto, em baixo 


A 17 de Março de 1975, a Companhia de Caçadores 4741/74 e a 1ª. CCAÇ. do BCAÇ. 4911 passaram «a depender operacionalmente do Batalhão de Cavalaria 8423». A 4911, estacionada em Sanza Pombo. Aquela, no Negage, depois de ter assentado arrais em Santa Cruz, mesmo junto à fronteira. Era dela o inesquecível Peixoto, que foi nosso companheiro no Quitexe e em Carmona.
«Apareci na vossa CCS transferido por motivos disciplinares», conta-nos ele, que também passou por Sanza Pombo e lá conheceu o Mota Viana - que de Zalala saiu em Outubro de 1974, também por razões disciplinares. São conterrâneos de Braga.
Ao tempo, operava-se a retracção das forças militares portuguesas, cada vez mais concentradas em centros urbanos, e o dispositivo militar do Uíge aproximava-se cada vez mais de Carmona. Julgo poder dizer (sem grande erro) que, por esta altura de 1975, já só restariam guarnições em Carmona, Quitexe, Aldeia Viçosa Vista Alegre e Ponte do Dange (com os Cavaleiros do Norte), Songo e Negage. 
E por outros lados de Angola?
Em Cabinda, Nzau Puma, dirigente da UNITA, declarava não pôr objecções à adesão da Facção Chipenda no seu movimento. Ou até à FNLA. Holden Roberto, em Abdijan, na Costa do Marfim, por sua vez, comentava que as dissidências do MPLA «deixaram de ser um problema de ordem interna, para ser um problema nacional». Teria, por isso, acrescentou que «ser resolvido de forma fraterna, portanto através do diálogo». E prontificou-se a, pessoalmente, «efectuar diligências, nesse sentido».

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