CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 30 de junho de 2018

4 172 - Comandante Almeida e Brito no Destacamento da Fazenda Luísa Maria!

O tenente João Elóy Mora, que hoje faria 92 anos e faleceu a 21 de Abril
de 1993, com o agora capitão Acácio Luz e os alferes milicianos António
 Garcia (falecido a 2 de Novembro de 1979) e Jaime Ribeiro. Frente ao
Comando do BCAV. 8423, na Avenida do Quitexe (a Rua de Baixo)
A esposa do tenente João Mora, a filha e esposa do capitão
António Oliveira e as esposas doas alferes José L. Hermida
 (com o Ricardo, filho de Cruz) e do António Albano Cruz

Aos 30 dias de Junho de 1926, no concelho de Pombal, nasceu João Elóy Borges da Cunha Mora, que viria a ser tenente do SGE e adjunto (2º. coman-dante) da CCS do BCAV. 8423.
Apresentou-se no RC4 e no BCAV. 8423 a 27 de Fevereiro de 1974, rodando dos Serviços Centrais do Exército, então com patente de alferes e por «ter sido nomea-do para servir no ultramar».
Residia em Lisboa e era casado com uma 
O PELREC na Fazenda Luísa Maria. Atrás, 1º.
cabo Hipólito e  furriel Viegas. À frente, Caixaria,
1º. cabo Ezequiel e Marvos
senhora de origem indiana, que o acompanhou na jornada africana de Angola. Viviam em casa civil e raramente aparecia na área militar, a não ser para refeiçoar na Messe de Oficiais. Participou activamente na confecção do jantar de Natal, com as outras Amazonas do Norte do Quitexe (ver foto).
Imortalizado na guarnição do Quitexe como «tenente Palinhas» - por sempre exigir a con-
tinência, fazendo-a ele mesmo, caso não a prestasse o militar subordinado... -, morava na Lapa, em Lisboa, quando faleceu, a 21 de Abril de 1993, vítima de doença e aos 67 anos. RIP!
O dia, mas em 1974, foi tempo de mais uma visita de trabalho operacional do comandante Almeida e Brito a uma das subunidades do BCAV. 8423. Neste caso, ao Destacamento da Fazenda Luísa Maria, onde estava aquartelado o Grupo de Combate da 2ª. CCAV. 8423, comandado pelo alferes miliciano João Machado.


Silva, TRMS da CCS, 66
anos em Odivelas !

O soldado rádio-telegrafista Silva, da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, festeja 66 anos a 30 de Junho de 2018. Em Odivelas, onde reside.
João Orlando Machado da Silva, é dele de quem falamos, morava em Lisboa (na freguesia de S. João), ao tempo da nossa comissão militar em Angola e aonde regressou no dia 8 de Setembro de 1975. Justamente, quando terminou a sua jornada angolana, pelas uíjanas terras do Quitexe e Carmona.
Nada mais dele sabemos, apenas que mora(rá) agora no concelho de Odivelas, em Bons Dias, para onde vai o nosso abraço de parabéns!

António Venâncio,
atirador da 2ª. CCAV.

Venâncio de A. Viçosa, 66
anos no Ferro da Covilhã !

O Venâncio, soldado atirador de Cavalaria da 2ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos a 30 de Junho de 2018, na sua Covilhã natal.
António de Oliveira Venâncio foi Cavaleiro do Norte do BCAV. 8423, no aquartelamento de Aldeia Viçosa, sob comando do capitão miliciano José Manuel Cruz, e regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975 - há quase 43 anos. 
Fixou-se na sua natal Quinta do Poço Frio, na freguesia de Ferro, do concelho da Covilhã - onde ainda mora, por lá tendo feito toda a sua  vida pessoal, fa-
miliar e profissional. E de lá saindo para os encontros anuais da 2ª. CCAV. 8423. Para lá vai o nosso abraço de parabéns!

sexta-feira, 29 de junho de 2018

4 171 - Cavaleiros do Norte a explicar Programa do MFA às autoridades regionais

O alferes Pedro Rosa, que hoje festeja 66 anos, comandante do 3º. Grupo de
Combate da 1ª. CCAV. 8423,  a de Zalala mas aqui em Vista Alegre, ladeado
pelos também milicianos Manuel Pinto, à esquerda, e João Aldeagas
Os furriéis milicianos Carlos Letras e An-
tónio Chitas, que hoje comemora 66 anos.
Ambos da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa
Almeida e Brito,
comandante do
BCAV. 8423

O comandante Carlos Almeida e Brito, tenente-coronel de Cavalaria,  voltou a reunir com as autoridades tradicionais da ZA do Quitexe, no âmbito das «actividades psicológi-
cas, com vista a preparar e menta-
lizar as populações para o Progra-
ma do MFA».
O mesmo já acontecera no dia 22, uma semana antes, assim como nos dias 19 e 26, nestes casos com a Comissão Local de Contra-   
-Subversão, e a 17, com os comerciantes e auto-
ridades da vila do Quitexe. No topo destas estava, a esse tempo, o administrador do município do
Octávio Pimentel
Teixeira, adminis-
trador do Quitexe
Dange, que era Octávio Pimentel Teixeira (foto).
Os tempos, para os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, conti-
nuavam de adaptação, com parte da sua guarnição envolvida na operação «Castiço DHI» e outra em serviços correntes, escoltas e patrulhamentos nos itinerários da sua Zona de Acção (ZA). 


Alferes Pedro Rosa, 66
anos em Palmela!

Pedro Rosa em
imagem actual
O aferes miliciano Pedro Rosa, Cavaleiro do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, festeja 66 anos a 29 de Junho de 2018.
Pedro Marques da Silva Rosa recrutou e especializou-se como atirador de Cavalaria na Escola Prática de Cavalaria, em Santa-
rém. Mobilizado para a jornada militar em Angola, foi louvado no seu final, tendo em conta «a maneira eficiente e interessada co-
mo desempenhou as funções de comandante de grupo de com-
bate da sua subunidade».«Dedicado, leal e colaborador, procu-
rando dos seus militares o melhor rendimento, deu, com a sua conduta e trabalho, jus a elevar o conceito em que a sua Com-
panhia desejava ser tida», sublinha o louvor, acrescentando que foi «disciplinado e disciplinador, superando a inexperiência mi-
litar pela muita dedicação e espírito de servir».
Por tudo isso, refere o louvor publicado na OS nº. 163, «creditou-se o alferes Rosa como um bom condutor de homens, constituindo-se em exemplo para com quem com ele privava, pelos que os serviços por si prestados na 1ª. CCAV. 8423 merecem ser distinguidos por público louvor».
Pedro Rosa comandou o 3º. Grupo de Combate da 1ª. CCAV. 8423, com os fur-
riéis milicianos João Aldeagas, Manuel Pinto e Victor Velez, tendo regressado de Angola a 9 de Setembro de 1975 e fixando-se no Bombarral. Mudou-se para Algeruz, em Palmela, onde exerce actividade profissional na área da economia, fiscalidade e contabilidade. Para lá, vai o nosso abraço de parabéns!
António Chitas, furriel
da 2ª. CCAV. 8423,
a de Aldeia Viçosa

Alferes António Chitas
festeja 66 anos!

O furriel miliciano António Milheiros Courinha Chitas, da 2ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos a 29 de Junho de 2018.
Natural e residente no Cabeção, concelho de Moura, lá regres-
sou a 10 de Setembro de 1975, no final da sua comissão de serviço em Angola, passando por Aldeia Viçosa e depois por Carmona. Foi atirador de Cavalaria, especializado na Escola Prática de Santarém.
Pouco mais sabemos dele, para além da (vaga) informação de ter estado em Angola, integrando a equipa de trabalho de uma empresa de construção civil.
A sua última residência conhecida foi a de Sobralinho, em Vila Franca de Xira. Para lá, ou para onde quer que esteja, vai o nosso abraço de parabéns!

quinta-feira, 28 de junho de 2018

4 170 - Bravos e garbosos jovens, sem medos nas matas do Uíge!

Grupo de Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, num
 tranquilizante passeio uíjano. O terceiro, a contar da esquerda, é o solda-
 do condutor Aniano Mesquita Tomaz, que hoje faz 66 anos na Mealhada
Os 1ºs. cabos Celestino Pagaimo (TRMS) e Delmar Alves
 (enfermeiro, que hoje faz 66 anos), ladeando o Laran-
jeira (PM), na piscina de Carmona e em 1975

O dia 28 de Junho de 1974, pelas bandas do Uíge angolano, foi tempo de continuação da operação Castiço DHI, que marcou a «estreia» operacional dos Cavaleiros do Norte. Que já vinha desde 20 anterior e que «viria a terminar já em Julho de 1974».
A data não é conhecida e como já aqui foi dito «não teve esta operação resultados que não fossem o conhecimento da ZA, um primeiro contacto com a mata e um conhecimento das reacções humanas» em situação de putativo combate. Que felizmente não aconteceu, nunca.
Quanto a reacções humanas, podemos nós falar pelo PELREC: os bravos e jovens Cavaleiros do Norte portaram-se com garbo e sempre determinados, corajosos, sem recuar a qualquer sombra de medos, galgando as picadas e trilhos uíjanos sem temer emboscadas ou tiros furtivos, mas cautelosos quanto a iminentes minas e/ou armadilhas enterradas pelo IN.
Aniano Tomás, em 1974 e em Aldeia
Viçosa, com duas crianças do Uíge
A esse tempo, o Serviço de Informação Pública das Forças Armadas anunciava mais três militares mortos, nenhum deles em combate: Miguel Coragem, de Conda, e o 1º. cabo Tavares Chicanha, do Bié (de doença), ambos do recrutamento local, e o 1º, cabo José Augusto Valente Fernandes, de acidente de viação e de Figueira de Castelo Rodrigo.

Aniano da 2ª. CCAV. 8423,
66 anos na Mealhada !

O soldado condutor auto-rodas Aniano Mesquita To-
Aniano Tomaz
em 2017
maz, da 2ª. CCAV. 8423, está hoje em festa, dia 28 de
Junho de 2018: comemora 66 anos na sua natal terra de Ventosa do Bairro, em plena Bairrada.
Cavaleiro do Norte de Aldeia Viçosa, onde se aquartelou a CCAV. do BCAV. 8423 - e depois na cidade de Carmona -, comandada pelo capitão miliciano José Manuel Romeira Pinto da Cruz, o Aniano Tomaz regressou a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano. Fixou-se na sua bairradina Ventosa do Bairro, freguesia do concelho da Mealhada.
Ainda hoje lá mora e lá fez (e faz) vida familiar, social e profissional (que sem-
pre exerceu como serralheiro mecânico), agora já aposentado. Parabéns!

Delmar Alves, 1º. cabo enfer-
meiro dos Sapadores do PEL-
MOR 4281, no Quitexe e
em 1974
Delmar  M. Alves

Alves, 1º. cabo dos Sapadores,
66 anos em Espinho !

O 1º. cabo Delmar foi enfermeiro do Pelo-
tão de Morteiros 4281 (PELMOR 4281) e festeja 66 anos a 28 de Junho de 2018.
Delmar Mendes Alves era (e é) de Espinho e foi contemporâneo dos Cavaleiros do Norte no Quitexe, onde o PELMOR 4281 já estava, aquando da chegada da CCS do BCAV. 8423, a 6 de Junho de 1974. E de lá saiu a 4 de Janeiro de 1975, quando o pelotão rodou para Carmona e sempre comandado pelo alferes miliciano João Leite - açoriano que agora é empresário de tecnologias de informação nos Estados Unidos.
O 1º. cabo Alves foi defesa central da equipa de futebol da CCS e, regressado a Portugal trabalha no Grupo Supercasa (de tapeçarias, decoração e interiores) e continua a morar em Espinho, para onde vai o nosso abraço de parabéns!

quarta-feira, 27 de junho de 2018

4 169 - Forte tensão emocional em Carmona, patrulhas e escoltas!

Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa e todos furriéis
 milicianos: António Rebelo, António Artur Guedes, Amorim Martins, Mário
 Matos e João Brejo - que amanhã faz 66 anos no Seixal

Um helicóptero da Força Aérea Portuguesa, há 43 anos
e na parada do BC 12, cidade de Carmona

Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, há 43 anos, controlavam a segurança da cidade de Carmona e do Uíge, num papel de risco permanente e muito mal e injustamente avaliado pela comunidade civil europeia.
«O mês, no restante da primeira sema-
na» - a dos graves combates entre FNLA e MPLA - decorreu, de acordo com o li-
vro «História da Unidade», «sob forte 
O alferes António Manuel Garcia, de Opera-
ções Especiais (Rangers), na porta d´armas
do BC12, há 43 anos e em Carmona
tensão emocional, quer pelo alguns atritos que voltaram a dar-se, quer também porque se es-
tão vivendo momentos de carências logísticas, reflexo do estado de latente conflito que conti-nua»Continua(va) e, acrescenta o HdU, «dá azo a um desabar de esperanças que se possa ver em bom e belo panorama o dia de amanhã».

Segurança, escoltas
e patrulhamentos

As actividades militares desenvolvidas «conti-nuaram íguais ao antecedente» aos combates da primeira semana de Junho, a que, sublinha o HdU, «houve que acrescentar a realização de diversas escol-
tas». E estas, na verdade, «porquanto, perdida que foi a liberdade nos itine-
rários, só se garante a certeza dos movimentos com o apoio militar, quando não até, e também, o aéreo».
A esse tempo, era comum os Cavaleiros do Norte saírem de um serviço de escala interno e directamente para patrulhas nos locais mais sensíveis da cidade e bairros limítrofes e escoltas nos principais itinerários - nomeada-mente na Estrada do Café (a de Carmona a Luanda), para o Songo e para o Negage, onde se situava a Base Aérea e a guarnição portuguesa, de resto, tinha sido reforçada com a desactivação de Sanza Pombo.
Foi um tempo bem difícil para os Cavaleiros do Norte.

João Brejo em
Salvaterra de Magos,
ano de 2016

Brejo, furriel de A. Viçosa,
66 anos no Seixal !

O furriel Brejo, Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos a 28 de Junho de 2018, no Seixal.
João António Piteira Brejo recrutou e especializou-se como atirador de Cavalaria, na Escola Prática de Santarém. Alente-
jano nascido e ao tempo morador no lugar de S. Mateus, da freguesia de Nossa Senhora da Vila, concelho de Montemor-o-Novo, lá voltou a 10 de Setembro de 1975, quando terminou a comissão militar em Angola, por terras uíjanas de Aldeia Viçosa e Carmona.
Por lá (Montemor-o-Novo) formou família e é pai de três rapazes, um deles mi-
litar, o do meio, que também faz anos no dia dos 66 do pai - o Rui António, que festeja 35. Mora agora, já aposentado, na Cruz do Pau, no Seixal, para onde vai o nosso abraço de parabéns!

terça-feira, 26 de junho de 2018

4 168 - Comandantes da ZMN e CSU em A. Viçosa, Santa Isabel, V. Alegre e Luísa Maria

ç
Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa. Sentados, os alferes Carvalho de
 Sousa e João Machado, capitão José Manuel Cruz, alferes Jorge Capela e
furriel José Fernando Melo. De pé, NN, NN e João Rito (falecido a 1 de
 Março de 2016, de doença e em Castelo Branco)
Altino de Magalhães, comandante
da Zona Militar Norte (ZMN) e
Governador Civil do Uíge

Bastos Carreira, co-
mandante do Sector
Os comandantes da Zona Militar Norte (ZMN) e do Comando do Sec-
tor do Uíge (CSU), de Carmona, esti-veram, a 26 de Junho de 1974, há 44 anos, em visita à 2ª. CCAV. 8423 (do capitão José Manuel Cruz) e 3ª. CAV. 8423 (capitão José Paulo Fernandes) e a CCAÇ. 4145 (capitão Raúl Corte-  -Real), respectivamente aquartela-
das em Aldeia Viçosa, Santa Isabel e Vista Alegre.
O brigadeiro Altino de Magalhães era o comandante da ZMN e a sua visita teve carácter duplo, pois viajou também na dupla qualidade de comandante e Governador Civil do Uíge. 
O objectivo, segundo o livro «História da Unidade», acontecia «na procura do estreitamento de relações entre a autoridade militar e a administrativa», razão porque «além de estarem presentes estas autoridades em todas as reuniões de mentalização realizadas no decorrer do mês», o administrador do Concelho do Dange (o do Quitexe) também acompanhou as visitas de há 44 anos.
O administrador Dange/Quitexe era Octávio Pimentel Teixeira, tanto quanto supomos. Ou, eventualmente, o interino Galina (não temos qualquer certeza).
O coronel tirocinado Bastos Carreiras era o comandante do Comando do Sector do Uíge e o dia de visitas terminou no Destacamento da Fazenda Luísa Maria, onde, a esse tempo, se aquartelava o pelotão do alferes miliciano 
O Clube do Quitexe na Estrada do Café
João Machado, de Operações Especiais (Ran-
gers) e da 2ª. CCAV. 8423.

Comissão Local de
Contra-Subversão

O dia 26 de Junho de 1974 foi também tempo para a realização de mais uma reunião da Co-missão Local de Contra-Subversão (CLCS) - a da vila uíjana do Quitexe, onde ao tempo se aquartelava a CCS do BCAV. 8423.
O objectivo, como por aqui já dissemos, socorrendo-nos do livro «História da Unidade», era «preparar e mentalizar as populações para o Programa do MFA» e a reunião de há 44 anos envolveu, segundo o mesmo HdU, «todos os comer-
ciantes e autoridades da vila», tendo decorrido à noite e no Clube do Quitexe.
Fazenda Santa Isabel

Matias de Santa Isabel, 
66 anos na Pontinha!

O Matias, soldado atirador de Cavalaria da 3ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos a 28 de Junho de 2018.
António Manuel da Silva Matias, de seu nome completo, serviu os Cavaleiros do Norte da Fazenda Santa Isabel e do comando do capitão José Paulo Fer-
nandes mas o seu nome não consta da lista do embarque do regresso a Por-
tugal, no dia 11 de Setembro de 1975. Por razões que desconhecemos.
Sabemos que mora agora na zona da Pontinha, em Lisboa (na Rua da Liberda-
de do Casal da Perdigueira), e para lá vai o nosso abraço de parabéns!

segunda-feira, 25 de junho de 2018

4 167 - Cavaleiros apoiam fazendeiros e economia regional do Uíge!

Cavaleiros do Norte na mesa do refeitório do Quitexe. De frente, os furriéis
milicianos Rocha (de bigode), Fonseca (de bigode e cigarro na mão), Bento
 (de bigode), Viegas, Belo (de bigode e óculos) e Ribeiro. À frente, Monteiro,
Machado (a fumar) e Costa (dos Morteiros) e Lajes (a fumar)  
Cavaleiros do Norte no Quitexe. De frente, Gaiteiro, Serra,
 1º cabo Malheiro, Aurélio (Barbeiro), 1º. cabo Mendes
(de óculos) e Miguel (condutor). Em primeiro plano, 1º. cabo
Monteiro (Gasolinas), Cabrita e Calçada

A operação «Castiço DIH» continuava pelos dias finais de Junho de 1974, só terminaria em Julho (em dia indetermi-
nado), com «actividade sempre orien-
tada» para os «quartéis» do IN.
Paralelamente, de acordo com o livro «História da Unidade» e como ainda há dias aqui recordámos, dava-se «apoio a todos os fazendeiros e à cobertura eco-
nómica da actividades do Subsector» do
O 1º. cabo Coelho (Buraquinho) e
o maqueiro Moreira, que vai organi-
zar o encontro da CCS em 2019
do BCAV. 8423. Tal aconteceu durante «as quatro fases» da operação.
A 41ª. Companhia de Comandos, depois do acciona-
mento da mina de que resultou a amputação do pé de um soldado, «retirou da ZA após escassas 18 horas de operação», quando, ainda de acordo com o LdU, «envolveria 8 dias de actividade operacional».
A evacuação deste soldado «comando» foi feita pelo PELREC, para o Quitexe (e depois para o Negage), já depois de ter cumprido a sua participação na «Castiço DIH». Não é conhecida a data, mas o pormenor da evacuação: o pelotão operacional da CCS foi chama-
do por entre as três e as quatro horas da madrugada, com instruções para imediatamente avançar para determinado ponto da Baixa do Mungage, em zona localizada entre o Quitexe e a Fazenda Zalala.
O PELREC avançou na picada e chegou ao alvorecer e evacuou o  soldado, que pisara a mina anti-pessoal num trilho ainda bem perto da picada que liga-
va estas duas localidades. Um dos furriéis milicianos da 41ª. CC era Valongo, que tinha sido futebolista internacional júnior do FC do Porto. Outro, que lá conhecemos, era (foi) o Dias, conterrâneo de Águeda.
Estranho sítio, valha a verdade, para um conhecimento pessoal, que a vida se encarregou se manter bem vivo e multiplicado até aos dias de hoje!
Placa à entrada do Quitexe, na Estrada do
Café, entre as cidades de Luanda a Carmona,

e do lado de Carmona

Pereira, 1º. cabo cozinheiro, 
faleceu há 24 anos!

O 1º. cabo cozinheiro Alcino, da CCS dos Ca-
valeiros do Norte do BCAV. 8423, faleceu há 24 anos: a 25 de Junho de 1994.
Alcino Fernandes Pereira era natural e ao tem-po residia no lugar de Benfeitas, da freguesia de Cortegaça, concelho de Mor-
tágua. E lá regressou a 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) co-
missão militar em Angola. Pouco mais sabemos dele, apenas que residia em Idanha, no concelho de Sintra - onde, supostamente de doença, faleceu há 24 anos. Tinha 52, nascido que fora a 5 de Julho de 1952.
Hoje o lembramos, com saudade! RIP!!

domingo, 24 de junho de 2018

4 166 - Comandante no CSU e Cavaleiros do Norte nas matas uíjanas!


Condutores e mecânicos do Parque-Auto da cCS dos Cavaleiros do Norte
do BCAV. 8423,. no Quitexe. Era comandado pelo alferes miliciano António
Albano Cruz (ao centro  e de camisola branca), com o 1º sargento Joaquim
Aires (à sua direita, de óculos) e pelo furriel miliciano Norberto Morais (à sua
esquerda e também de óculos)
Cavaleiros do Norte «atiradores» da secretaria da CCS:
 o furriel miliciano Francisco Dias ladeado e os 1ºs. cabos
escriturário Fernando Pires «Fecho-Eclair, à esquerda,
 e Vasco Vieira (Vasquinho), à direita

O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, comandante do BCAV. 8423,  deslocou-se a Carmona no dia 24 de Junho, para «estabelecimento de con-
tactos operacionais» no Comando do Sector do Uíge.
A operação «Castiço DIH» continuava no terreno, pelas matas, picadas e tri-
lhos do Uíge fora - era a estreia opera-
cional dos Cavaleiros do Norte de todas as subunidades do BCAV. 8423 - e de Luanda chegavam notícias da consti-
tuição de um Comité de Acção Política (CAP) de apoio ao MPLA, formado por 
Os furriéis Neto e Viegas no
«meio» de  uma operação
em terras do Uíge
vários nacionalistas angolanos.
O objectivo deste CAP era «consciencializar as massas trabalhadoras com vista à independência de Angola». Envolvia personalidades como Aristides Van-Dunen, Fre-derico Colombo e Álvaro Pereira Africano, Noé Saúde, Hermínio Escórcio  e Horácio Braz Silva, Adolfo João Pe-
dro, Arlindo Sousa e Silva, David Aires Machado, Manuel Pedro Pecavira e Roberto Victor de  Almeida.
O general Silva Cardoso,
Alto-Comissário de Portugal


Bandos de marginais
armados em Luanda !

Um ano depois, uma terça-feira (dia 21 de Junho de 1975) e depois do acordo de sábado anterior, entre o MPLA, a FNLA e a UNITA, na Cimeira do Quénia, «o período de acalmia que se vivia em Luanda é (era) de vez em quando quebrado por tiroteios esporádicos e alguns rebentamen-
tos de morteiros nos Bairros Operário, Vila Alice e Marçal».
Além destes incidentes, aconteciam também, assim noticiava a imprensa local (a de Luanda), «actuações de bandos de marginais armados, e, nalguns casos, usando uniformes de movimentos de libertação»
Um comunicado do Alto Comissário Português, que a esse tempo era o gene-
ral António da Silva Cardoso, referindo-se a estes e outros incidentes da capi-
tal angolana, dava conta que tinham «reflexo no comportamento da população, que vive em constante instabilidade psicológica».
O condutor Delfim Serra e
esposa, no encontro de
Santarém 2018

Serra, condutor do Quitexe,
66 anos em S. Pedro da Cova!

O condutor Serra, Cavaleiro do Norte do Parque-Auto da CCS do BCAV. 8423, vai estar em festa no dia 25 de Junho de 2018: comemora 66 anos!
Delfim de Sousa Serra morava, ao tempo da sua (e nossa) jornada africana, na Rua do Poço de Fátima, em S. Pedro da Cova, concelho de Gondomar. Lá voltou a 8 de Setembro de 1975, concluída a missão que, como Cavaleiro do Norte, cumpriu por terras do Uíge angolano, no Quitexe e em Carmona - antes de chegarmos a Luanda.
Por lá fez vida e formou família, lá trabalhou e se aposentou, morando agora na Rua das Mimosas e não faltando a um encontro da CCS dos Cavaleiros do Norte - sempre acompanhado da sua «mais-que-tudo», como ainda a 9 de Ju-
nho de 2018 aconteceu em Santarém. Para lá vai o nosso abraço de parabéns!

sábado, 23 de junho de 2018

4 165 - A morte do Pai do furriel Francisco Neto


O furriel miliciano José Francisco Rodrigues Neto está de luto pela morte de seu pai, António Ribeiro Neto. O funeral está marcado para as 12,30 horas de amanhã, dia 24 de Junho de 2018, em Águeda.
António Ribeiro Neto tinha 90 anos, que completara a 7 de Abril último, e foi prestigiadíssimo industrial de ferragens (e outros sectores), fundador da FRAL (Ferragens Reunidas de Águeda), sediada nesta cidade e que chegou a ter unidades produtivas em Angola (em Viana) e em Moçambique - solidificando Águeda como capital nacional desta área. 
Homem público e defensor das liberdades cívicas e políticas, por exemplo cedia as instalações da FRAL para celebrações oposicionistas no pré-25 de Abril (com as inconveniências que tal provocava) e foi também dirigente associativo de instituições empresariais e sociais. Actualmente, era Confrade de Honra da Confraria Enograstronómica Sabores do Botaréu - de que Francisco Neto é Confrade Grão-Mestre.
Deixa viúva, D. Maria da Conceição Rodrigues Neto e era pai, além do Cavaleiro do Norte José Francisco Rodrigues Neto, também de Manuel Albuquerque (já falecido), Georgina Eugénia e António Carlos Rodrigues Neto. Sogro de Leonor, Eunice (Ni) e Otília Neto e de João Francisco dos Santos. A quem mandamos um forte abraço de solidariedade.
O funeral está marcado para amanhã, domingo, dia 24 de Junho de 2018, após a missa da Igreja Matriz (12,30 horas) e para o Cemitério do Adro, em Águeda. RIP!!!

4 165 - Comandante em Zalala e BCAV. 8423 pelas matas do Uíge...

Cavaleiros do Norte da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, todos milicianos: fur-
riéis José Louro, Américo Rodrigues, José António Nascimento, Jorge
Barata e Jorge Barreto e alferes Mário Jorge Sousa e Lains dos Santos

O capitão Davide Castro Dias, ladeado pelos alferes
Pedro Rosa e Lains dos Santos, Cavaleiros do Norte
da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, em 2015

O dia 23 de Junho de 1974, um domingo, foi tempo de o comandante Carlos Al-
meida e Brito se deslocar a Zalala, onde se aquartelava a 1ª. CCAV, 8423, coman-
dada pelo capitão miliciano Davide de Oliveira Castro Dias.
A deslocação foi de interesse operacio-
nal, numa altura em que os Cavaleiros do Norte estavam envolvidos na Opera-
ção DIH, com todas as suas subunida-
des E lá pernoitou o tenente-coronel de Cavalaria que liderava o BCAV. 8423. 
O PELREC da CCS, nesse dominical dia de há 44 anos, estava a debutar nas matas da Baixa do Mungage, numa experiência de baptismo operacional que os seus Cavaleiros do Norte viveram intensamente, tal como os de outros grupos de combate - pela experiência que se capitalizava, pelos medos que se venciam, pelo garbo mostrado e a coragem que se descobriu em todos eles - do oficial miliciano comandante da força (o alferes Garcia) aos praças mais humildes e quiçá timoratos, passando pelos furriéis milicianos chefes de grupos (o Neto e o Viegas).
João Cardoso e
Marília em 2018,
sempre a festejar!
O furriel João Car-
doso em 1974

Cardoso, furriel de Santa Isabel,
66 anos em Coimbra!

O furriel miliciano Cardoso, especialista de Transmissões da 3ª. CCAV. 8423, festeja 66 anos a 24 de Junho de 2018.
João Augusto Martins Cardoso é natural de Arganil e de lá partiu para a sua vida militar, seguindo para Angola mobilizado pelo BCAV. 8423, o dos Cavaleiros do Norte (ele de Santa Isabel) - que se formou pelos chãos europeus do Mampo Militar de Santa Margarida, no RC4.
Regressou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, no final da sua jornada africana do Uíge angolano, e fez carreira profissional como funcionário público (em Conservatórias estatais). Já aposentado, divide o seu tempo com a sua doce Marília, entre Coimbra (onde reside), a natal terra de Arganil e pela Figuei-
ra da Foz (onde espreita e goza os lúdicos prazeres da praia).
Parabéns para ele. Mais e muitos e bons anos de vida feliz!
São Morais estudava
no Colégio Amor de
Deus em Carmona
 (1974/75)
Sao Morais
em 2018

São Morais e os tempos
do saudoso Quitexe !

As manas Morais eram jovens princesas aos olhos dos Cavaleiros do Norte do Quitexe: a São e a Lur-
des. Mais a Carla, a... a..., a... (os nomes varreram-se da memória)... e por aí fora, então jovens estudantes em Carmona e que, aos fins de semana, alegravam e animavam, rejuvenescendo hábitos e normas, a vida social mais jovem da saudosa vila do Quitexe.
Os encontros de jovens na Missão Católica do padre Albino Capela são me-
moráveis, mas passou a vida, galgando anos atrás de anos, e já lá vão 44 para 45! Como o tempo passa: éramos jovens, irreverentes e sonhadores, até algo maliciosos, e já chegámos à doce idade sexYgenária.
As jovenzinhas e atraentes manas Morais tinham uma particularidade: eram filhas do comerciante e empresário José Morais, tinham sangue de Águeda a correr-lhe nas veias. Como aos furriéis Neto e Viegas, dois Cavaleiros do Norte do Quitexe, valesse isso o que valesse.
Os anos passaram e a Lurdes, enfermeira, vive pelas bandas de Lisboa, a ca-
pital do antigo império. A São aconchegou-se na terna paterna, em Valongo do Vouga (Águeda), onde, mãe de família, é empresária do ramo da restauração. Ontem, chegou à real e bonita casa dos sexYgenários (de uma senhora, não de diz a idade!...) e, por isso mesmo (e não só), aqui lhe saudamos a madura e sábia e jovem idade. Parabéns!

sexta-feira, 22 de junho de 2018

4 164 - A morte do 1º. sargento Panasco; os 66 anos do furriel Rocha!

O 1º. sargento Fialho Panasco, da 1ª. CCAV. 8423 e à direita, que faleceu
há 13 anos, pouco antes de fazer 70. A seu lado e da esquerda para a direita,
os furriéis milicianos Plácido Queirós e Américo Rodrigues. Três
Cavaleiros do Norte da Fazenda Zalala
Placa de entrada na vila do Quitexe, com o condutor
Henrique Esgueira em pose para o futuro (1974)

O comandante dos Cavaleiros do Norte do  BCAV. 8423, tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, reuniu a 22 de Junho de 1974 com «as autoridades tradicionais do Quitexe».
Uma das questões abordadas terá sido, para além do posicionamento relativa-
mente ao Movimento das Forças Armadas (MFA) e do processo de descolonização, terá sido o estados dos itinerários da zo-
Picada de Santa Isabel, aqui com um grupo
do BCAÇ. 4211, antecessor do BCAV. 8423
na, cuja operacionalidade dependia da Junta Autónoma de Estradas de Angola (JAEA) e a acção desta, no terreno, da protecção dos Ca-valeiros do Norte.
Por alguma razão, por estes dias de há 44 anos e de acordo com o Livro da Unidade, «entraram em curso a reparação do itinerários Vista Alegre-
-Ponte do Dange e picada para a Fazenda Santa Isabel». Em asfalto, a primeira; em terra batida, a segunda - a verdadeira picada africana, por onde tantas vezes circularam os Cavaleiros do
O 1º. sargento Fialho Panasco, com a esposa
Ivone Vigares Panasco, no encontro dos
Cavaleiros do Norte de 1995, em Águeda
 Norte do capitão José Paulo Fernandes.

1º. sargento Panasco
faleceu há 13 anos !

O 1º. sargento Panasco, da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, faleceu a 22 de Junho de 2005, em Car-naxide e aos (seus quase) 70 anos.
Alexandre Joaquim Fialho Panasco, de seu nome completo, chefiou a secretaria dos Cavaleiros do Norte do capitão Davide Castro Dias e, de acordo com o louvor que lhe foi atribuído e «na espinhosa missão de responder pela subunidade, sempre demonstrou a melhor prontidão, dedica-
ção e espírito de sacrifício, superando desse modo as dificuldades vividas».
Frequentemente se deslocava ao Quitexe, ido de Zalala ou Vista Alegre e sendo comensal da messe e bar dos sargentos. É justo referir a melhor das simpatias que mostrava nas suas relações com os furriéis milicianos, sendo sempre de tra-
to fácil e próximo e, diz o louvor, «de elevado sentido de colaboração, vincada lealdade para o comando que serviu», razão porque «tem de considerar-se ser  digno do conceito em que do antecedente era tido e que agora se confirmou».
O 1º. Fialho Panasco era natural de Santo Aleixo, no alentejano concelho de Monforte e, depois da jornada africana de Angola, prosseguiu a carreira militar e atingiu a patente de sargento-mor. Foi pai de um casal e avô de três netos - uma rapariga agora com 28 e dois gémeos de 23 anos.
«Foi um bom pai e um bom marido», disse-nos a viúva, Ivone Susete Maurício Vigares Panasco, quando há três anos a ouvimos sobre o seu saudoso marido.
Aqui fica, hoje e para sempre, a nossa memória e saudade por ele!

José Pires e Nelson Rocha,
furriéis TRMS do BCAV. 8423,
há 44 anos e no Quitexe
O furriel Rocha e a sua
 «mais-que-tudo» no en-
contro de Santarém, a
9 de Junho de 2018

Rocha, furriel TRMS,
66 anos em VN Gaia !

O furriel miliciano Rocha está em festa dos 66 anos, que comemora a 23 de Junho de 2018.
Nelson dos Remédios da Silva Rocha, de seu nome completo, foi um dos responsáveis pelas (vitais) Transmissões da CCS dos Ca-
valeiros do Norte do BCAV. 8423. Ele e o também furriel miliciano José dos Santos Pires (Bragança) e o alferes miliciano José Leonel Pinto de Aragão Hermida.
Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, no final da (sua e nossa) jornada africana do Uíge angolano, fixando-se na Rua Rio da Fonte, na freguesia de Santa Marinha, concelho de Vila Nova de Gaia - a sua terra natal.
O amor (de uma vida) levou-o para os arredores mais próximos, para Valadares, e por lá lhe cresceu a família e de lá partiu para o Portugal profundo, correndo-o de lés-a-lés, como promotor comercial. Agora e já aposentado, lá mora e de lá vive a alegria de um bom chefe de família, com uma vida serena e tranquila e feliz! Para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!