Viegas e Cândido Pires, Cavaleiros do Norte da CCS, na sanzala
Talambanza, a saída do Quitexe para Carmona, há 40 anos.
Em baixo, Soldados Unidos Vencerão (SUV), em Lisboa, há 39 anos

«O êxodo da população branca desde há uns dias que vem enfraquecendo. Um avião da UTA, fretado pelo governo francês, teve a surpresa der não encontra nenhum passageiro para o voo diário» - noticiou o Diário de Lisboa. Um Boeing 707 da Força Aérea Alemã e um Illyucin da Alemanha do Leste «tinham já desembarcado os «desalojados» inscritos nos seus voos».
Os Cavaleiros do Norte, por cá, readaptavam-se à sua (nova) vida civil, em período manifestamente revolucionário e que cada um de nós vivia consoante a sua formação política. Pouco evoluída, convenhamos.
Ao tempo, desenvolvia-se a para nós (muito) estranha experiência que eram os SUV (Soldados Unidos Vencerão), grupos de militares que, de forma aparentemente clandestina, actuavam no seio das Forças Armadas - incluindo alguns graduados. Tinham sido constituídos em Agosto de 1975, pelo PRP. Actuavam no interior dos quartéis, com vista a promover a auto-organização política dos militares. Aos olhos e emoções dos Cavaleiros do Norte, tal era muito estranho.
O que se passava era que (mal nós percebíamos...) estávamos em pleno PREC e, chegados da jornada africana de Angola, éramos perfeitamente ingénuos. Ai, ai, ai... Cavaleiros do Norte!
Ó Viegas, só mesmo tu...
ResponderEliminarAinda tens aquela rábula que fizeste com o Brejo na festa de Carmona?
Axo que a devias publicar no blogue, para a malta recordar e divertir-se, quais parque Maier, qual carapuça.
Um abraço,
CL Pires