Cruz e Viegas, de férias nos arredores de Nova Lisboa
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De Luanda, chegou-me correio do amigo Alberto, que era 1º. cabo especialista da Força Aérea e meu anterior companheiro de escola, em Águeda. Das mesmas turmas, no então Curso Geral do Comércio. «Isto por aqui não vai bem, há m... todos os dias e as noites não são sossegadas», escrevia-me ele, em aerograma do dia 17 de Março - ao outro dia recebido em Carmona.
O Alberto, preocupado com as «macas» de Luanda (a guerra, entre os movimentos de libertação), estava. Estava, sim semhor!!! Mas o «bate-estradas» (assim chamávamos aos aerogramas) preocupava-se mais com «duas garrafitas de wiskyie» que ele pretendia que eu lhe levasse, caso as recebesse em Carmona. E repare-se no preciosismo: «(...) para pagar, não de borla, se não, não quero».
Os quadros dos Cavaleiros do Norte, como qualquer unidade em zona 100% operacional, tinham direito a comprar esse tipo de bebidas, a preços muito acessíveis. «Vê lá o que podes fazer...», concluía, como se pode ler na imagem do aerograma.
O que pude fazer, foi levá-las. E do bom!!
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