Quitexe, em imagem recente, da net: o jardim público e a casa que foi dos
Correios, ao fundo, do lado esquerdo. Em baixo, Almeida e Brito em Santa Isabel
Correios, ao fundo, do lado esquerdo. Em baixo, Almeida e Brito em Santa Isabel
A 21 de Setembro de 1975, em Lisboa, um furriel e um cabo foram detidos na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, por andarem a distribuir propaganda dos SUV. Registaram-se atentados bombistas em Leiria e Porto, ambos anti-comunistas.
O dia era de domingo e eu, como certamente muitos outros Cavaleiros do Norte, ainda andávamos a reencontrar amigos de quem o tempo de 15 meses da jornada Angolana nos fez separar.
O país-político (que aprendíamos a conhecer) continuava a ser um «caixinha de surpresas» e nem bombas faltavam, a estourar. Então vínhamos da guerra, para isto? Assim era e até na messe de oficiais da Armada, em Cascais, onde estava alojado o 1º. Ministro Pinheiro de Azevedo, até aí rebentou um petardo - sem consequências.
Um ano antes, há precisamente 40 anos e no Quitexe, o comandante Almeida e Brito reuniu-se no Comando do Sector do Uíge, em Carmona, «em contactos necessários ao bom andamento dos trabalhos militares» e, no mesmo dia, «sempre acompanhado por oficiais da CCS do BCAV» visitou a 3ª. CCAV. 8423, em Santa Isabel. Lá pernoitou, regressando no dia seguinte ao Quitexe.
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