CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

2 934 - A independência de Angola, declarada há 39 anos!

 Agostinho Neto no momento da proclamação da independência de Angola, há 39 anos!

A 10 de Novembro de 1975, às 23 horas, Agostinho Neto, presidente do MPLA, proclamou a independência de Angola «diante de África e do mundo»
Foi uma noite de chuva, em Portugal, e desse momento recordo estar já deitado e a ouvir a (actual) RDP, que em directo transmitia o momento, a partir de Luanda. Creio que não foi transmitido pela televisão - a RTP, ao tempo a única estação.
O Alto Comissário Leonel Cardoso, 5 horas antes (como ontem lembrámos), tinha transferido «a soberania de Portugal para o povo angolano»: «E assim Portugal entrega Angola aos angolanos, depois de quase 500 anos de presença, durante os quais se foram cimentando amizades e caldeando culturas, com ingredientes que nada poderá destruir», disse Leonel Cardoso, acrescentando que «os homens desaparecem, mas a obra fica».
«Portugal parte sem sentimentos de culpa e sem ter de que se envergonhar. Deixa um país que está na vanguarda dos estados africanos, deixa um país de que se orgulha e de que todos os angolanos podem orgulhar-se», disse o Alto Comissário.
O controlo de Angola estava dividido pelos três maiores grupos nacionalistas, o MPLA, a FNLA e a UNITA, pelo que a independência foi proclamada unilateralmente pelos três movimentos.
O MPLA que controlava a capital, proclamou a independência da República Popular de Angola.
A não muitos quilómetros, no Ambriz, Holden Roberto, presidente da FNLA, proclamou a independência da República Popular e Democrática de Angola. Uma hora depois, à meia-noite. 
Em Nova Lisboa, a UNITA, pela voz do presidente Jonas Savimbi, também proclamou a independência de Angola.
Foi isto há 39 anos!
A declaração de independência, por 
Agostinho Neto pode ser vista e ouvida AQUI
E lida AQUI

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