CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

3 269 - Apresentação dos Cavaleiros e Cimeira do Alvor

Cavaleiros do Norte do Quitexe: Jorge Vicente (de bigode, falecido a 21 de Janeiro de 1997), Victor Francisco,  
Joaquim Almeida (falecido a 28 de Fevereiro de 2009, Augusto Florêncio, Alberto Ferreira, João Pinto (à esquerda, 
seguidos de outros). Ao fundo, o alferes Jaime Ribeiro, NN, Fernando Soares, NN, Augusto 
Hipólito, João Messejana, Manuel Leal e alferes António Garcia

Alferes José Alberto Almeida, oficial
de reabastecimentos e justiça dos Cavaleiros do Norte,
aqui numa fazenda do Quitexe

A apresentação informal do pessoal do Batalhão de Cavalaria 8423 foi a 7 de Janeiro de 1974, mas no dia seguinte, «os contactos mais formais» decorreram com comandante Almeida e Brito, numa «reunião de trabalho a que estiveram presentes os quadros», às 9 horas e no Destacamento do RC4, em Santa Margarida. Era terça-feira e hoje se passam 42 anos!
O encontro foi precedido de  «uma palestra a todo o pessoal, na qual foram expressos os princípios e hábitos de vida que teriam de nortear os princípios e hábitos que teriam de nortear a vida do BCAV. durante o tempo em que, como unidade constituída, vivesse no C4 e na RMA» - a Região Militar de Angola.
Já em Angola e no Uíge, um ano depois, os Cavaleiros do Norte prosseguiam a sua jornada africana na maior das descontracções (salvaguardando sempre as suas responsabilidades operacionais), mas atentos ao processo de descolonização em curso. E este, do que sabíamos, tinha como grande notícia a realização da cimeira dos movimentos, com o Governo de Portugal, no Alvor - no Hotel Penina. 
Notícia do Diário de Lisboa de há 41 anos
sobre a Cimeira Angola da Penina, no Alvor algarvio
As delegações seriam formadas por 7 elementos, cada - do Governo Português, do MPLA, da FNLA e da UNITA, assistidos por juristas e técnicos. E o objectivo era «a constituição de um Governo de Transição, com  ministros portugueses e dos movimentos».
Já em 1976 e nesse dia 8 de Janeiro, «a situação no campo de batalha», segundo o Diário de Lisboa e reportando-se ao norte e como a sul do território angolano, dava a perceber que seria «muito pouco provável, se  não de todo impossível, que qualquer acção das forças invasoras possa ofuscar as vitórias obtidas pelas FAPLA nos últimos dias».
A FNLA, ainda segundo o DL, «encontra-se derrotada no seu próprio reduto - o norte - e a UNITA, forçada a uma dispersão de forças, a leste, não parece estar em condições de resistir muito tempo». Ia assim, há 40 anos, a Angola independente,

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