CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

domingo, 1 de janeiro de 2017

3 628 - Ano Novo no(s) Quitexe e Cavaleiros em festa de anos!

Grupo de furriéis milicianos dos Cavaleiro do Norte, na frente do bar da messe de sargentos do Quitexe
 e no dealbar de 1975, dia 1 de Janeiro: Ribeiro, Fernandes (de bigode), Viegas, Belo (de óculos), Grenha
  Lopes (tapado pelo Abrantes), Bento, Costa (do Pelotão de Morteiros) e Flora. O trio da frente: Rabiço,
Graciano e Abrantes (adido à CCS, de cachimbo)


Os furriéis milicianos António Carlos Letras (que hoje
 faz 65 anos, em Palmela) e António Chitas, ambos da 2ª.
CCAV.  8423 e em 1975, num passeio às angolanas
 Quedas do Duque de Bragança
O mês de Janeiro de 1975 era o oitavo da nossa jornada africana de Angola, por terras do Uíge, e o primeiro dia, o de Ano Novo, foi bem vivido lá pelo Quitexe. E por Aldeia Viçosa e Vista Alegre/Ponte do Dange.
O dia foi de aniversário de três Cavaleiros do Norte: os furriéis milicianos Reino e Letras (ambos de Operações Especiais, os Rangers) e o soldado Francisco José Matos Madaleno, atirador de Cavalaria.
Alberto Ferreira,  João Pinto,  Francisco Madaleno (que
 hoje faz 65 anos na Covilhã) e João Marcos: quarteto
 de Cavaleiros do Norte do PELREC (da CCS)
O Armindo Henriques Reino era da 3ª. CCAV. 8433, a da Fazenda Santa Isabel, e natural da Aldeia do Bispo (no Sabugal), como aqui já contámos, celebra anos em dois dias: nasceu a 28 de Dezembro de 1951 e também os celebra a 1 de Janeiro, devido ao atraso no registo de nascimento - feito neste dia de 1952. 
O mesmo acontece com o Francisco José Matos Madaleno nasceu a 1 de Janeiro de 1972, na Covilhã, mas só foi registado a 3 de Fevereiro seguinte. Por aqueles tempos era normal, diríamos, assim acontecer. Mais tarde, garboso Cavaleiro do Norte do PELREC, concluiu a sua (e nossa) jornada africana de Angola e regressou à Estrada do Cimeiro - de onde se fez à vida, casou, é bom marido, foi pai, é avô e mandou para trás das costas alguns problemas de saúde que lhe atrapalharam o... coração. 
Aposentado, está «para as curvas», como ainda há momentos se confirmou através destas modernidades de comunicação que são os facebooks e os telemóveis. Que nada tem a ver com os aerogramas do nosso tempo.

O Letras aos 65 anos!
Muito bem conservados!

Alentejano do Gerez
em... Aldeia Viçosa


O António Carlos Dias Letras, filho de alentejanos ao tempo itinerantes por razões profissionais do pai, nasceu na transmontana Barragem da Venda Nova, na serra do Gerez, concelho de Montalegre. E foi parar a Aldeia Viçosa. no Uíge angolano.
A mãe era de Baleizão, a mítica aldeia de Catarna Eufêmia, no concelho de Évora. Tomou-se amores por um rapaz de Vila Nova da Baronia, do alentejano Alvito. Casaram e trabalhando ela para uma empresa construtora de barragens (a ITEL), o casal foi d´amores,  armas e bagagens para o norte, ali nascendo o prendado futuro furriel miliciano de Operações Especiais dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa. Trabalhava o pai na construção da tal e sobredita Barragem da Venda Nova.

1º. cabo Joel Catarino
morreu há 34 anos

O da de Janeiro é também de luto, pela morte, em 1983, do 1º. cabo Joel Catarino, da 3ª. CCAV. 8423.
Joel Carlos Gonçalves Catarino era atirador de Cavalaria e jornadeou pela Fazenda Santa Isabel e Quitexe, antes de rodar para Carmona e Luanda. Regressou a Portugal a 11 de Setembro de 1975, fixando-se na sua natal terra de Paivas, na Amora (Seixal). Faleceu há precisamente 34 anos, mas desconhecemos o motivo. Recordamo-lo com saudade! RIP!!!

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