CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

4 000 - Cavaleiros do Norte, 4000 dias depois do nascimento do blog!

O Natal dos Cavaleiros do Norte no Quitexe. Na mesa principal, capitão Fer-
nandes, furriel Reina, comandante Almeida e Brito, Armando Silva, capi-
tães Falcão e Oliveira e tenente Mora. De frente, alferes Hermida e esposa
Graciete, Margarida e alferes Cruz, esposa do tenente Mora. À esquerda,
 de cigarro na boca, o sargento-ajudante Machado, o neto e filha do capitão
 Oliveira, NN, esposa do capitão Oliveira e NN (quem será?),  

O primeiro post do blog Cavaleiros do Norte, editado a 9 de
Abril de 2009. Há quase 9 anos e 4000 posts antes de hoje!

A 9 de Abril de 2009, neste mesmo espa-
ço de casa onde agora teclo, nasceu o blog Cavaleiros do Norte. 
Hoje, dia 8 de Janeiro de 2017, o post tem um número que nunca se supôs atingir-se: 4 000!!!
Quer isto dizer que, pelo menos 4000 vezes - e foram bem mais, contando com as sucessivas notícias e memórias publicadas na barra lateral... -, pelo menos por 4000 vezes por aqui se fez história da história do Batalhão de Cavalaria 8423, os Cavaleiros do Norte, 
A parada do BCAV. 8423, no Quitexe, vista da
avenida e do lado da porta d´armas
na sua jornada africana do Uíge angolano.
Recordo o primeiro post:
«A minha adolescência e juventude foram fer-mentadas pelo estigma da guerra. Era certo, fos-
semos nós minimamente saudáveis, que não es-
caparíamos à guerra do ultramar. Na Guiné, em Angola, Moçambique... E havia, ainda, Cabo Ver-
de, Guiné e Timor!
Isso aconteceu com milhares e milhares de portu-

gueses que, sem perguntar porquê, vestiram camuflados e, de armas na mão e vencendo medos, galgaram fronteiras continentais para, de Lisboa a Timor, as-sumirem o chão que a Pátria definia. A mim, calhou-me Angola. No Quitexe e em Carmona (Uíge), depois ainda Luanda, integrando a CCS do Batalhão de Ca-
valaria 8423!!! 
Sou o jovem furriel miliciano da foto! Aos 21 anos!! De Operações Especiais, os Rangeres!!! Não nos faltavam motivações!».

Agora e hoje, quase 9 anos depois e 4000 posts editados, sem quaisquer balan-
ços feitos ou a fazer, estimulam a edição do blogue os permanentes incentivos e colaboração que recebemos - chegados de todo o país e de todo o mundo, de onde quer que se ache um dos garbosos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423! Da CCS e duas 3 Companhias operacionais - a de Zalala (a 1ª. CCAV. 8423), a de Al-
deia Viçosa (a 2ª. CCAV. 8423) e a de Santa Isabel (a 3ª. CCAV. 8423)! E também das «adidas» BCAÇ´s 4145 (a de Vista Alegre) e 209/RI21 (a da Fazenda do Libe-
rato). E do Pelotão de Morteiros 4281, nossos companheiros do Quitexe!
Abraços para todos!
Alferes Garcia e furriel Viegas
na saída para uma operação

Delegados do BCAV. 8423
no MFA / Angola

A 9 de Janeiro de 2017, aqui continuamos a fazer memória da missão que nos levou a Angola e recordando que, nes-
se dia de 1975 e no Quitexe, onde se aquartelava a CCS, a Comissão do MFA do BCAV. 8423 reuniu com o coman-
Furriéis Cruz e Viegas
dante Carlos Almeida e Brito.
O livro «História da Unidade» refere que o MFA procurava «incrementar a sua acção de democratização», pelo que, e por isso mesmo, «foi estendendo a sua acção às Unida-
des». Razão que, já no dia 7 imediatamente anterior, levara os delegados do BCAV. 8423 a participarem, na cidade de Carmona, «numa reunião de trabalho no Comando do Sector do Uíge, no âmbito deste movimentento».
Os delegados dos Cavaleiros do Norte da CCS, eleitos em votações especial-
mente realizadas para o efeito, foram o alferes  António Garcia (dos oficiais mi-
licianos) e os furriéis António Cruz e Viegas (da classe de sargentos).

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