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| Futebol no Quitexe, em 1974. De pé, os 1ºs. cabos Fernando Grácio (que ama- nhã faz 66 anos, em Leiria) e José Gomes, soldados NN e Botelho, furriel Mi- guel (paraquedista), Pagaimo e 1º. cabo Soares. Em baixo, Miguel condutor (?), furriéis Luís Mosteias (falecido a 5 de Fevereiro de 2013, de doença e em Santiago de Cacém) e António Lopes (enfermeiro), Esmoriz (enfermeiro dos Morteiros), furriel José Monteiro e 1º. cabo Domingos Teixeira |
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| Cavaleiros do Norte da CCS e do PELREC. De pé, 1º. cabo Hipólito, furriel Monteiro, e 1ºs cabos Almeida e Vicente (já falecidos). Em baixo, alferes Garcia e o soldado Leal (falecidos), furriel Neto e Aurélio (Barbeiro) |
O dia 9 de Janeiro de 1975, há precisa-mente 43 anos, foi o de véspera da Ci-
meira do Alvor, entre o Governo de Por-
tugal e os três movimentos de libertação de Angola: o MPLA de Agostinho Neto, a FNLA de Holden Riberto e a UNITA de Jonas Savimbi.
«A Cimeira que iria definir os termos da negociação da independência de Angola polarizou todas as atenções já que pre-
viamente, na de Mombaça, parecia, pe-
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| A cimeira do Alvor na 1ª página do Diário de Lisboa de 09/01/1975 |
O general Costa Gomes iria presidir à sessão de aber-
tura e o major Melo Antunes era o chefe da delegação portuguesa que, entre outros, incluía Mário Soares (Ministro dos Negócios Estrangeiros), Almeida Santos (Ministro da Coordenação Inter-Territorial) e Rosa Cou-
tinho (Alto-Comissário em Angola).
Os presidentes dos três movimentos angolanos de li-
bertação (e suas respectivas comitivas) ainda não ti-
nham chegado a Portugal, mas, em Dakar e ao jornal «Le Soleil», Jonas Savimbi, da UNITA, declarou que «os três movimentos, em Mombaça, não tinham estabelecido uma plataforma comum de negociação com Portugal, subsistindo numerosos pontos de divergência».
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 estavam expectantes quanto à Cimeira, por lá muito comentada. O que vai acontecer?, o que não vai acontecer?, as opiniões eram diversas e veemente expostas, em calorosas discussões que, na messe de sargentos, principalmente envolviam os furriéis Machado, Mos-
teias e Cândido Pires, Viegas, Farinhas, Bento e Neto - entre outros.
Novidade eram os ensaios que vários Cavaleiros do Norte de todas as quatro subunidades andavam a fazer, preparando a sua participação num espectáculo que se programava para Carmona, no âmbito das actividades de acção psico-
lógica do Comando do Sector do Uíge.
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| O Grácio e o Viegas, há 5 anos e em Leiria |
Grácio, da CCS, 64
anos em... Amor!
O Grácio foi 1º. cabo sapador da CCS dos Cavaleiros do Norte e, a 11 de Janeiro de 2017, estará em festa: comemora 64 anos. Em Amor, freguesia de Leiria.
Fernando Martinho Grácio era voluntário e dois anos mais novo que a generalidade dos Cavaleiros do Norte. Exerceu funções de quarteleiro do depósito de géneros da CCS, no Quitexe, e por lá se notabilizou, também (ver foto de cima), como guarda-redes da Companhia.
Regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, a Casal de Colares, da freguesia de Amor, em Leiria. Ainda lá vive, exercendo a sua actividade de pintor de construção civil e, por gosto, na horticultura do quinta da casa.
Para lá vai o nosso abraço de parabéns!
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