CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

domingo, 23 de junho de 2019

4 461 - O comandante em Zalala e os amores de Francisco Bento!

Momento de aparente lazer de alguns furriéis milicianos
 do BCAV. 8423 na Angola quitexana: Francisco Neto, um
combatente da FNLA, Graciano Silva (de camuflado) e
 António Fernandes. Em baixo, João Cardoso (que ama-
nhã festeja 67 anos), José Querido e Nelson Rocha
Fazenda Zalala: a mais
rude escola de guerra

O dia 23 de Junho de 1974, um domin-
go, como hoje, foi tempo de o coman-
dante Carlos Almeida e Brito se deslocar à mítica Fazenda de Zalala, dita «a mais rude escola, de guerra».
A 1ª. CCAV. 8423 estava lá aquartelada e o comandante dos Cavaleiros do Norte lá se deslocou no âmbito do plano de «estabelecimento de contactos operacionais», sendo escoltado pelo PELREC pela lendária e perigosa picada que, atravessando a Baixa do Mungage, ligava a fazenda ao Quitexe, onde se aquartelava a CCS e o Comando do BCAV. 8423.
Continuava a decorrer a Operação Castiço DIH» dividida em 4 fases e «com participação de todas as unidades orgânicas do BCAV.»  Por elas se entendam a CCS e as 3 companhias operacionais - as de Zalala (a 1ª. CCAV.), de Aldeia Viçosa (2ª. CCAV.) e a da Fazenda Santa Isabel (3ª. CCAV.), respectivamente comandadas pelos capitães António Martins Oliveira (SGE) e, milicianos, Da-
vide de Oliveira Castro Dias, José Manuel Romeira Pinto da Cruz e José Paulo de Oliveira Fernandes. E também a CCAÇ. 4145, de Vista Alegre e do capitão Raúl Corte-Real, e a CCAÇ. 201/RI 21, a da Fazenda do Liberato e do capitão Victor Correia. Alem dos GE´s.
O casal Bento «in love»: a Amazona
 Cecília e o Cavaleiro Francisco

O furriel Bento e o
sapador Albino
Amores de Bento, na
eterna... felicidade !!

O furriel miliciano Bento foi Cavaleiro do Norte da CCS e companheiro inesquecível da jornada angolana do Uí-
ge que nos levou por terras do Quitexe e Carmona.
Andou(a) por franças e araganças mas sem nunca esquecer a imorredoura experiência mi-litar e humana que foram os 15 meses a galgar o chão angolano, com as tantas histórias que enriqueceram as nossas vidas. Agora, 44 anos depois do regres-
so, pôs-se a caminho e de braço dado a madame Cecília, a sua mais-que-tudo, galgou milhares de quilómetros, desde a francesa Dreux, Região Administrati-
va do Centro, perto de Eure-et-Loir, para reachar e abraçar, com sentida emo-
ção, os saudosos Cavaleiros do Norte do «nosso» Quitexe.
A esposa, Cecília Bento, acompanhou-o neste momento de nostalgia e memó-
rias ao vivo e, na sua página pessoal de facebook, veio lembrar que ele, o Ben-
to - o furriel miliciano Francisco Manuel Gonçalves Bento - «todos os anos an-
dava a falar» no encontro com «os companheiros de tropa em Angola».
«Enfim, chegou o dia e que feliz ele ficou. E que bom foi ver pessoas que o es-
timam e respeitam e tanto o desejavam ver», proclamou Cecília Bento «com muita emoção» e, apaixonadamente, frisando que «valeu a pena».
Acrescentou Cecília uma bonita declaração: «Meu amor, que o faças ainda por muitos mais anos e com a minha companhia!».
O furriel Francisco Bento e o sapador Albino Marques Dias foram os dois Ca-
valeiros do Norte que este ano se juntaram ao encontro da CCS, 44 anos de-
pois do regresso de Angola e pela primeira vez. Ambos felizes por reencon-
trarem companheiros da missão que então lá nos levou.
«Vou muito contente, isto foi um grande dia...», disse, por sua vez e felicís-
simo, o Albino Dias, no regresso à sua casa de Loureiro, concelho de Oliveira de Azeméis, na boleia do furriel Francisco Neto.
Furriel J. Cardoso

Cardoso, furriel de Santa 
Isabel, 67 anos em Coimbra !

O furriel miliciano Cardoso, especialista de transmissões da 3ª. CCAV. 8423, festeja 67 anos a 24 de Junho de 2019.
João Augusto Martins Cardoso, é este o seu nome completo, jornadeou por Santa Isabel, pelo Quitexe e Carmona e regressou a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, no final da sua jorna-
da angolana do Uíge e fixando-se em Arganil, a sua terra natal. Fez carreira profissional na função pública e radicou-se na cidade de Coimbra - onde mora, já aposentado e babado avô, dali se «dividindo» em regulares ócios pela natal Arganil e pela veraneante Figueira da Foz.
Grande abraço para ele, neste dia de festa sexYgenária, com mais sete anos em cima!!! Parabéns!!!

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