Fachada principal do BC12, em Carmona, na estrada para
o Songo, onde se aquartelaram os Cavaleiros do Norte
o Songo, onde se aquartelaram os Cavaleiros do Norte
A 19 de Fevereiro de 1975, hoje se fazem 38 a onos, o comandante Almeida e Brito e o capitão José Paulo Falcão (oficial adjunto) participaram numa reunião na ZMN, para «ultimar aspectos da rendição do BC12», que, a partir de 2 de Março seguinte, seria a nova «casa» do Cavaleiros do Norte.
O mesmo voltou a acontecer nos dias 20 e 25, 26, 27 e 28 do mesmo mês. Ao mesmo tempo e «com a mesma finalidade», foram realizados encontros de trabalho entre os comandos da CCS e d 2ª. CCAV. 8423, «já que seriam estas duas unidades a rodar para Carmona».
A ida para a cidade capital da província do Uíge era encarada com grande expectativa, por toda a guarnição. Não só por se tratar de passarmos para uma cidade, como, principalmente, por esta rotação ser entendida como um passo de gigante, no caminho do nosso regresso a casa. Ainda iria demorar 7 meses.
Em Lisbioa e no mesmo dia, realizou-se a primeira reunião do MFA com os partidos legalizados: PCP, PPD (actual PSD), PS. MDP/CDE e CDS. O objectivo era elaborar uma plataforma de acordo constitucional - facto que só dias depois soubemos no Quitexe. Sem pormenores e pouco nos importando.
Em Lisbioa e no mesmo dia, realizou-se a primeira reunião do MFA com os partidos legalizados: PCP, PPD (actual PSD), PS. MDP/CDE e CDS. O objectivo era elaborar uma plataforma de acordo constitucional - facto que só dias depois soubemos no Quitexe. Sem pormenores e pouco nos importando.
Mais próximo de nós em Luanda, e desde o dia 13 (uma semana antes), continuavam os combates entre o MPLA e a Revolta do Leste, facção que era liderada por Daniel Chipenda. Os irmãos angolanos não se entendiam.
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