Agostinho Neto (MPLA), à esquerda, Rosa Coutinho a cumprimentar Jonas Savimbi (UNITA). Atrás de Rosa Coutinho, Lúcio Lara. Foto do Livro «Segredos da Descolonização de Angola», de Alexandra Marques. Em baixo, título do Diário de Lisboa de 18 de Dezembro de 1974
A 18 de Dezembro de 1974, quando menos se esperava, Rosa Coutinho voou de Luanda para o Luso angolano, onde se foi encontrar com os presidentes Agostinho Neto (MPLA) e Jonas Savimbi (UNITA). O despacho da portuguesa agência noticiosa ANI e da francesa Reuters, dava conta que Savimbi «esperava concluir um acordo com o MPLA» - o que, do ponto de vista jornalístico, «criaria, pelo menos teoricamente, a frente comum que durante os passados meses tem sido afincadamente procurada pelos três movimentos». O terceiro movimento era, obviamente, a FNLA.
O alto-comissário voou para a capital do Moxico para se encontrar com Savimbi e a Comissão Central da UNITA, mas a verdade é que «pouco depois chegou o dr. Agostinho Neto, presidente do MPLA, para conversações com o almirante Rosa Coutinho». Certamente, tudo previamente combinado.
A frente comum era o caminho certo, expectava-se, para «a conferência cimeira com Portugal», envolvendo ministros portugueses e dirigentes do MPLA, FNLA e UNITA. Viria a ser o chamado Acordo do Alvor. Formar-se-ia o Governo de Transição, para «levar Angola à independência total».
E pelo Uíge dos Cavaleiros do Norte?
Por lá, exibia-se um filme pela última vez - do ciclo iniciado no dia 10 e que passou por todas as subunidades e, no Clube do Quitexe, também para a população civil.
A 18 de Dezembro de 1974, quando menos se esperava, Rosa Coutinho voou de Luanda para o Luso angolano, onde se foi encontrar com os presidentes Agostinho Neto (MPLA) e Jonas Savimbi (UNITA). O despacho da portuguesa agência noticiosa ANI e da francesa Reuters, dava conta que Savimbi «esperava concluir um acordo com o MPLA» - o que, do ponto de vista jornalístico, «criaria, pelo menos teoricamente, a frente comum que durante os passados meses tem sido afincadamente procurada pelos três movimentos». O terceiro movimento era, obviamente, a FNLA.
O alto-comissário voou para a capital do Moxico para se encontrar com Savimbi e a Comissão Central da UNITA, mas a verdade é que «pouco depois chegou o dr. Agostinho Neto, presidente do MPLA, para conversações com o almirante Rosa Coutinho». Certamente, tudo previamente combinado.
A frente comum era o caminho certo, expectava-se, para «a conferência cimeira com Portugal», envolvendo ministros portugueses e dirigentes do MPLA, FNLA e UNITA. Viria a ser o chamado Acordo do Alvor. Formar-se-ia o Governo de Transição, para «levar Angola à independência total».
E pelo Uíge dos Cavaleiros do Norte?
Por lá, exibia-se um filme pela última vez - do ciclo iniciado no dia 10 e que passou por todas as subunidades e, no Clube do Quitexe, também para a população civil.
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