5 579 - Ataques a madeireiros do Uíge e negociações para o cessar-fogo em Angola!

 

 

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Os Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa e do capitão miliciano José Manuel Cruz,
foram, em data não identificada, acudir a um ataque a madeireiros na sua zona de acção. Nunca
regatearam apoios, cumprindo a sua nobre missão, mesmo com o risco da própria vida

Imagem do ataque aos madeireiros. Notam-se
dois cadáveres na viatura incendiada

A 10 de Outubro de 1974, em Luanda, começaram as conversações para o cessar-fogo com a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) - facto que, na altura e no Quitexe, nos passou despercebido.

A única referência que nos chegou foi a de um aerograma do Alberto Ferreira, 1º. cabo especialista da Força Aérea, nosso amigo pessoal e que estava na base de Luanda e dias depois nos informou, por aquela via de comunicação do tempo - os chamados e popularíssimos «bate-estradas»..
«Parece que a coisa vai...», dizia ele, muito esperançado mas, todavia, dando conta, também, de alguns incidentes na capital angolana.
O cessar-fogo não evitou, todavia, que a 14 do mesmo mês, na picada entre as fazendas Alegria II e Ana Maria, no limite nordeste da zona de acção do BCAV. 8423, e lemos do Livro da Unidade, «um grupo do IN realizou uma emboscada a uma viatura civil, com êxito da sua parte, pois que obteve dois mortos civis

Confiar, mas não tanto, pensou-se na altura. Mas havia, naturalmente, que garantir a segurança e a confiança da população - que vivia despreocupada da guerra que se travava nas matas, trilhos e picadas e mal imaginava os tempos de  drama e dor que estavam para vir. Ninguém imaginava. 
A 11 e 12, realizaram-se encontros em Kinshasa, primeiramente entre uma delegação portuguesa e o Presidente Mobutu (do Zaire) e, mais tarde, já envolvendo uma delegação da FNLA. Foi decidida a cessação de hostilidades, a partir de 15 de Outubro.

Confiar, mas não tanto, pensou-se na altura. Mas havia, naturalmente, que garantir a segurança e a confiança da população - que vivia despreocupada da guerra que se travava nas matas, trilhos e picadas e mal imaginava os tempos de  drama e dor que estavam para vir. Ninguém imaginava. 
A 11 e 12, realizaram-se encontros em Kinshasa, primeiramente entre uma delegação portuguesa e o Presidente Mobutu (do Zaire) e, mais tarde, já envolvendo uma delegação da FNLA. Foi decidida a cessação de hostilidades, a partir de 15 de Outubro.

António Ferreira

Ferreira, 1º. cabo de Aldeia
Viçosa, 69 anos em Anadia !

O 1º. cabo enfermeiro António Ferreira, Cavaleiro do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa, festeja 69 anos a 12 de Outubro de 2021.
Natural de Contenças, lugar da freguesia de Sazes, no concelho de Penacova, distrito de Coimbra, também passou pela cidade de Carmona e pelo BC 12, regressando a Portugal no dia 10 de Setembro de 1975.
A vida profissional levou-o para Anadia, no coração da Bairrada do leitão e do espumante, onde se fixou na freguesia de Óis do Bairro, trabalhando uma carreira inteira na empresa Pavigrés, de que já está reformado e aonde ainda vai fazer uns «biscatos» que requerem a sua competência profissional e o ajudam para «compor» o orçamento doméstico.
É participante habitual dos encontros dos Cavaleiros do Norte de Aldeia Viçosa e para lá (para Óis do Bairro de Anadia) vai o nosso abraço de parabéns pela bonita idade que hoje festeja.

Santa Isabel

Constantino de Santa Isabel
festeja 69 anos no Porto !

O soldado Constantino de Oliveira Santos, Cavaleiro do Norte da 3ª. CCAV. 8423, festeja 69 anos no dia 12 de Outubro de 2021, em Paranhos, cidade do Porto.
Atirador de Cavalaria da subunidade da Fazenda de Santa Isabel e do capitão miliciano José Paulo Fernandes, também passou pelo Quitexe e por Carmona, antes do regresso a Portugal - que ocorreu no dia 11 de Setembro de 1975.
Morava nas Escadas do Cadocal, freguesia da Sé, no Porto. Nada mais sabemos dele, a não ser que mora(rá) actualmente no bairro do Regado (em Paranhos, também na cidade do Porto) e para lá e para ele vai o nosso abraço de parabéns!