CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

1 302 - Os dias 31 de Maio na vida dos Cavaleiros do Norte

Alferes Machado(2ª. CCAV.) e capitão Castro Dias, em Carmona (1975), furriéis 
Queirós, Mota Viana, Rodrigues e Pinto (2012) e alferes Sousa (em baixo)

O dia de hoje, 31 de Maio, pode associar-se a várias efemérides dos Cavaleiros do Norte: a CCS, em 1974, fazia o segundo dia de Angola, a 1ª. CCAV. aviava malas de Lisboa para Luanda e em Carmona (em 1975) faziam-se horas de aperto para os dramáticos incidentes que por aqui já foram memoriados.
Nem de propósito, quando hoje ao almoço fazia preparativos para sábado, a almoça(ra)r com o Francisco Neto, precisei de dar um pé de orelha ao Monteiro (por causa do power-point) e calhou-me ligar a Castro Dias, o inesquecível comandante da 1ª. CCAV., a da mítica Zalala. E qual é a coincidência Pois justamente a que acima sublinha: faz hoje 38 anos que os zalalianos voaram de Lisboa para Luanda.
Tenho memórias boas da malta de Zalala, logo do alferes Sousa de Sousa (é assim mesmo). Foi companheiro de Lamego, na formação das Operações Especiais (Rangers) e era fidalgo de bom trato e de quem perdi o rasto. Depois, o imemorável Pinto, também companheiro da jornada lamecense. E a eles se juntaram  mais próximos o Mota Viana (que também foi companheiro de Lamego), o Queiroz e o Rodrigues, o Dias e o Aldeagas, o Barata (que a morte já levou) e o Vitor Costa (que em Santarém fora, como eu, militar da recruta de cavalaria). Se esqueço alguém, que me perdõe.
A 22 de Maio, já tinham chegado a Luanda o comandante Almeida e Brito, o capitão Falcão (oficial adjunto) e o alferes Hermida (oficial de transmissões). Foram eles quem nos deu a notícia do nosso destino: o Quitexe.
O dia 31 de Maio era um sábado e nesse dia, no bairro da Cuca, localizei o conterrâneo Custódio Ferreira (agora nos Estados Unidos), ao tempo soldado sapador aquartelado no Grafanil e para quem da mãe, levava chouriços e rojões.. Já lá vão 38 anos!!!

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