CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

domingo, 3 de junho de 2012

1 305 - Isto, ouçam lá, isto não pode parar...

Monteiro, Gomes, Buraquinho, Celestino, Zambujo, Pires, Aurélio (Barbeiro), Serra e Valdemar (atrás), Gomes, Viegas, Caetano, Pagaimo, Miguel, Rodrigues (óculos), Monteiro (gasolinas, de bigode), Neto, Gaiteiro, Teixeira e Esgueira (no meio), Cruz (alferes), Luz (tenente) e esposa, Lopes, Moreira, Eiras, Morais, Vicente, Queirós e Duarte (de barbas); em baixo: Mota Viana, Pinto e Barreto

O grupo de bombos que recebeu os Cavaleiros do Norte, em Paredes (em cima), e o Monteiro, no uso da palavra (em baixo)

O Monteiro foi anfitrião e disse de sua «alegria por estarmos aqui» no encontro da CCS dos Cavaleiros do Norte, que ele mesmo organizou, em Paredes. A 2 de Junho de 2012. 
«Desde Ferreira do Zêzere que a saudade cresceu, cresceu sempre...», afirmou ele, em hora de botar a palavra, a puxar para o emocionado mas de voz firme e também lembrando que «os 15 meses que passámos em Angola fizeram de nós uma família».
A «família» foi chegando ao parque da cidade de Paredes, aos poucos, regando-se de abraços e surpresas, num «olha este e olha aquele...» que fez soltar muitos sorrisos e fartas gargalhadas de prazer, abraços até aos ossos e saltos de alegria e de rejuvenescimento emocional. 
Lá fomos, depois, em caravana, para a Casa da Vessada, para os preliminares do almoço e mais trocas de imagens - as das fotografias arrancadas do bornal da recordações, e as da alma, que se foi fazendo mais forte de cada vez que, cada um de nós, recordou um qualquer momento da nossa vida do Quitexe e de Carmona.
Chegou o grupo de bombos e a festa ganhou outro efeito sonoro, entre as muitas gargalhadas felizes dos agora sexagenários que, em Angola, cumpriram uma missão de honra e de orgulho. E ali, naquele dia de ontem, evocavam memórias desse tempo.
«Isto não pode parar, temos de continuar...», foi o desafio lançado pelo Monteiro - que não esqueceu «os que, de nós, já partiram» e tinham sido evocados no power-point de meio milhar de fotos, nas quais revimos as nossas juvenis caras de há 37 e 38 anos. 
Aquilo é que era tempo!!! E, então, ouçam lá o Monteiro: «Isto não pode parar!...».

3 comentários:

  1. Pró ano à mais!!!Foi bacano malta, gostei imenso de ver povo que já algumas décadas que andamos, desencontrados!Abraço
    ManPinto

    ResponderEliminar
  2. Será que vocês estão todos na casa dos 60?

    Não parece!

    Um abraço.

    ResponderEliminar
  3. Obrigado Monteiro.
    Tudo correu BEM.
    Fiquei triste de estar pouca malta.
    Francisco Neto.

    ResponderEliminar