Almeida é o 2º. da direita, em cima e com a garrafa na mão. Com ele estão, o Hipólito (também com uma garrafa), Monteiro (à civil) e Vicente (de bigode). Em baixo, Garcia, Leal, Neto e Aurélio (Barbeiro), todos do PELREC. Almeida, Vicente, Garcia e Leal já faleceram
O mês de Junho de 1975 foi evoluindo, na província do Uíge, «sob forte tensão emocional, quer pelos alguns atritos que voltaram a dar-se, quer também porque se estão vivendo momentos de carências logísticas», o que não era mais que «reflexo do estado latente de conflito que continua» - como se lê o Livro da Unidade.
As questões logísticas, compreendem-se: uma das razões foi a parada do BC12 ter estado largo dias com milhares de civis, ali recolhidos durante os incidentes dos primeiros dias do mês e que tinham de ser alimentados. E foram, pelas Forças Armadas. Não me falha a memória, de Luanda veio um avião carregado de farinha. E de avião porque era difícil a circulação nos itinerários rodoviários. Se se ia de área controlada pela FNLA, não se passava para a do MPLA, porque se ia da... FNLA. O inverso também era verdadeiro.
E não falha também a memória para recordar que a padaria esteve em produção permanente durante dias seguidos, noite e dia, a fabricar pão.
Tal viria a justificar um louvor ao 1º. cabo atirador Almeida (do PELREC), entre outras razões porque, encarregado do serviço de padeiro, «teve especialmente notório esforço durante os dias em que foi prestado auxílio aos refugiados dos incidentes em Carmona, trabalhando noite e dia, para apoiar tão elevado número de pessoas».
- ALMEIDA. Joaquim Figueiredo de Almeida, 1º. cabo
atirador de cavalaria. Natural de Penamacor.
Faleceu a 28 de Fevereiro de 2009.
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