Coluna para Luanda, em Agosto de 1975. Furriel Guedes e soldado Santos (2ª. CCAV.),
1º. cabo Deus (??, da 3ª. CCAV.), 1º. cabo Mendes (2ª. CCAV.) e outro militar de Santa Isabel
1º. cabo Deus (??, da 3ª. CCAV.), 1º. cabo Mendes (2ª. CCAV.) e outro militar de Santa Isabel
A epopeica coluna de Carmona para Luanda já foi aqui evocada em várias postagens de Agosto de 2010, com publicação de algumas imagens, algumas sem identificação, ou com a que foi possível. O Guedes, veio agora corrigir a de 12 desse mês, dando nota de nomes da fotografia - onde ele próprio está.
O episódio da viatura avariada foi protagonizado pelo grupo do Guedes, ainda antes de a coluna chegar ao Negage. Viatura que o comandante Almeida e Brito «peremptoriamente determinou que fosse ribanceira abaixo», vem dizer o (ex-furriel miliciano) Guedes, já sem memória sobre quem a tripulava e teve de se mudar para outra, o que para o caso pouco importa, tantos anos depois.
A coluna, recordemos, saiu de Carmona a 4 de Agosto de 1975, com 210 viaturas militares (ou civis, ao serviço das NT), a que se juntaram, em vários pontos do percurso (mas já a partir da capital uíjana), mais de 700 viaturas e «milhares de desalojados que procuravam o refúgio protector nas NT». Coluna escoltada por uma Companhia de Comandos (à frente) e outra de Pára-quedistas (a fechar), aviões de combate (Fiat´s) e helicópteros. No Negage, juntaram-se as viaturas e pessoal da Base Aérea 3 e das Companhias de Caçadores ali estacionadas.
A coluna, após peripécias narradas mas postagens de Agosto de 2010 (e outras) chegou a Luanda às 12,45 horas de 6 de Agosto, após percorrer 570 quilómetros, em 58,45 dramáticas horas.
- GUEDES. António Artur César Monteiro Guedes, furriel
miliciano atirador de cavalaria. Natural da Régua, sargento-mor
da GNR, aposentado e residente em Foros de Salvaterra.
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Eu estive nessa coluna. Era era civil e vivia em Carmona, na epoca tinha 21 anos. Recordo-me das interminaveis horas em que ficamos "presos" no Negage porque a FNLA não nos queria deixar passar. Aqui tenho que agradecer aos paraquedistas que não arredaram pé de junto dos civis.
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