A chegada de Agostinho Neto da Luanda, foto do jornal A Província de Angola. Em baixo, o capitão miliciano Ramiro Pinheiro, morro a 3 de Fevereiro de 1975, na praça de S. Paulo em Luanda, com o alferes Santos.
Entusiasmo que, em relação ao MPLA, não era igual pelas bandas do Quitexe e na generalidade do Uíge, onde predominava a FNLA. «Foi comemorado o 4 de Fevereiro, o feriado oficial do MPLA, sem grande expressão na área do Batalhão», lê-se no Livro da Unidade.
O Governo de Transição, em despacho assinado pelo Alto Comissário Silva Cardoso, deliberou que o dia era feriado nacional em Angola - o que, pelo Uíge, passou completamente despercebido. Mas era um dos três primeiros feriados nacionais angolanos, por, nesse dia de 1961, se ter realizado o ataque às prisões de Luanda, dirigido pelo MPLA.
Os outros eram os dias 15 de Março - por, em 1961, se ter realizado o ataque generalizado da UPA (a futura FNLA, de Holden Roberto) às populações brancas do norte uíjano. E 25 de Dezembro - o dia de, em 1966, se ter realizado o ataque da UNITA (de Jonas Savimbi) a Teixeira de Sousa.
Na véspera, dia 3 e no bairro de S. Paulo, em Luanda, incidentes tinham provocado 10 mortos - entre eles um capitão e um alferes miliciano (foto ao lado) portugueses, para além de outro capitão português ferido. O Governo de Transição ordenou «um rigoroso inquérito».
O capitão miliciano era Ramiro José Amaro de Azevedo Pinheiro, assistente do Instituto Superior Técnico e jogador de andebol do Sporting. O alferes era José Domingos dos Santos. Ferido, gravemente, ficou o capitão miliciano Manuel Guilherme Carvalho Figueiredo - todos eles da 1ª. CART. 6323.
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