CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

1 938 - Comando de Sector do Uíge, Neto e Savimbi...

Comando do Sector do Uíge, em Carmona. O (furriel) Rodrigues, na parada das traseiras 


A 13 de Fevereiro de 1975, foi extinto o Comando de Sector do Uíge (CSU), em Carmona, e o Batalhão de Cavalaria 8423 passou a depender directamente da Zona Militar Norte (ZMN). Nada que mudasse os procedimentos normais das suas guarnições. No Quitexe, em Aldeia Viçosa e Vista Alegre, mais o destacamento da Ponte do Dange.
A 1ª. Companhia, ao tempo aquartelada em Vista Alegre, para ali se mudaria entre os dias 6 e 12 de Junho - ida do Songo. Songo para onde fora a 24 de Abril anterior. A imagem, com o (furriel) Américo Rodrigues é da parada, situada na rectaguarda do CSU/ZMN.
O mesmo dia 13 de Fevereiro de 1975, em Luanda, foi o do regresso do director do jornal A Província de Angola, Rui Correia de Freitas, que em Outubro anterior fugira para a África do Sul, «escapando-se» de uma iminente prisão, que terá sido ordenada por Rosa Coutinho, o Alto Comissário. Na mesma Luanda e dia, Agostinho Neto, presidente do MPLA, admitia a integração dos irmãos Pinto de Andrade e Gentil Viana (da Revolta Activa), mas atacava a denominada Facção Chipenda (a Revolta do Leste) - por estar armada e «poder ser origem de conflitos armados».

E falou do Poder Popular e Comissões Populares de Bairro, que o seu movimento implantava em Luanda e outras cidades. «Para nós, com o povo no poder, é que pode haver verdadeira democracia. Se assim não for, será como no tempo do colonialismo», disse Agostinho Neto, acrescentando que «o povo angolano, que lutou de armas na mão durante 14 anos, não vai consentir agora mais qualquer tipo de opressão».
A sul, era Jonas Savimbi, presidente da UNITA que denunciava a presença de elementos políticos da Namíbia «activos na propaganda junto das populações» próximas da fronteira com a África do Sul. Igualmente denunciou o tráfico de armas e divisas na fronteira de Angola com o Sudoeste Africano, como divulgava a Agência France Press.

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