Alferes Carvalho, capitão Cruz, alferes
Cruz e Periquito. Em baixo, o alferes Capela
O alferes Cruz era o oficial mecânico-auto e, nessa condição, ido da CCS quitexana, andou pelas bolandas de Zalala, de Aldeia Viçosa e Santa Isabel, onde se aquartelavam as três companhias operacionais - comandadas, respectivamente, pelos capitães milicianos Davide Castro Dias (1ª.), José Manuel Cruz (2ª.) e José Paulo Fernandes (3ª.).
A imagem é de uma dessas visitas, logo nos princípios da nossa jornada africana, registada à entrada do aquartelamento da vila uíjana. «Foi uma das primeiras saídas, para observação do parque de viaturas, nalguns casos muito debilitadas», disse o alferes Cruz - que agora, pela Santo Tirso natal, goza os privilégios da aposentação.
E por Luanda, há 39 anos, como iam os incidentes entre o MPLA e a FNLA, aqui ontem recordados?
Pois bem, os mortos já iam em 20 - 18 militares da FNLA e duas crianças. O Conselho de Defesa, reunido na tarde de 24 de Março, decidiu-se pela ordem de retirada das forças dos dois partidos para os respectivos aquartelamentos e igual medida foi adoptada pelos respectivos Estados Maiores. Patrulhas mistas passaram pelos bairros problemáticos - que ficaram com áreas interditas à normal circulação de pessoas e viaturas.
No Bairro Cazenga, porém, a 24 de Março de 1975, «ainda se ouviam disparos de armas automáticas e rebentamento de granadas». E o Calemba «foi palco de novos incidentes entre as ELNA e as FAPLA». Registe-se, porém, que «a calma não tem sido perturbada na cidade do asfalto».
- ELNA. Exército Nacional de Libertação
de Angola, força armada da FNLA.
- FAPLA. Forças Armadas Populares de Libertação
de Angola. Força armada do MPLA.
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