Cavaleiros do Norte, em grupo. Reconhecem-se, de pé, os 1ºs. cabos Breda (?), Vicente (?, o
segundo, já falecido), Miguel Teixeira (terceiro) e Grácio (5º.). Depois, o Messejana,
já falecido (7º.), alferes Ribeiro (8º. de braços cruzados) e furriel José Pires (10º.).
O Florindo está à frente do Grácio. Apoiado nos braços e de corpo estendido, está o 1º. cabo
Marques (Carpinteiro), seguindo-se o furriel Mosteias - ambos já falecidos. Sentado,
do lado direito, parece ser o Emanuel. Quem identifica os outros?
Em baixo, marco geodésico da Mata do Soares
Marques (Carpinteiro), seguindo-se o furriel Mosteias - ambos já falecidos. Sentado,
do lado direito, parece ser o Emanuel. Quem identifica os outros?
Em baixo, marco geodésico da Mata do Soares
Os Cavaleiros do Norte, a 7 de Maio de 1974, ultimavam os exercícios de Instrução Altamente Operacional (IAO) na Mata do Soares (de 3 a 10), fazendo vésperas preparatórias da anunciada partida para a jornada angolana (marcada para o dia 27, seguinte, e depois adiada para 29). O dia registou a posse do novo comandante do Regimento de Cavalaria 4 (RC4), no Campo Militar de Santa Margarida.
A cerimónia de há 41 anos «foi muito simples» e nela tomou parte, dos Cavaleiros do Norte, apenas o comandante Almeida e Brito. O coronel Campeão Gouveia era o novo comandante do RC4.
A Mata do Soares era o cenário que nos «antecipava» o que seria a nossa vida ultramarina e é desse tempo uma célebre dor de cabeça (das raras que senti em toda a vida) e que foi curada com massagens às pernas, na enfermaria do RC4, receitadas por um velho médico militar. Receita estranha, mas que deu efeito quase imediato. E tempo, também, de acidente que envolveu um militar em instrução, que se furtou a um «ataque» do PERLREC e, escondendo-se do grupo «flagelado», foi projectado no ar, depois de tropeçar no arame de uma armadilha com granada de instrução.
Angola, assistia ao nascimento do Movimento Popular Unido de Angola, - o MOPUA -, de tendência social-democrata e formado por personalidades africanas e europeias de variadas actividades e já com núcleos nas principais cidades. A iniciativa partira da Associação de Antigos Estudantes de Sá da Bandeira, com propósitos de «criação de uma sociedade multi-racial» . Em Luanda, uma outra comissão projectava «a fundação de um partido cristão-democrata». A PSPA e a OPVDCA passaram a estar dependentes do comando das Forças Armadas. Assim ia a Angola para onde íamos partir!
- PSPA. Polícia de Segurança Pública de Angola.
- OPVDCA. Organização provincial de Voluntários
e Defesa Civil de Angola.
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