CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 9 de maio de 2015

3 114 - A «psico» de 1974 e «Perguntai ao Inimigo Quem Somos»

O PELREC já em Angola: 1º. cabo Almeida (já falecido). Neves. Messejana, Florêncio, 
António (?), furriel Viegas, Marcos. Dionísio, Caixarias e alferes Garcia (falecido). Em 
baixo, 1ºs. cabos Vicente (falecido) e Soares, Francisco, Leal (falecido), 1º. cabo 
Oliveira (transmissões), Hipólito, Aurélio,  Madaleno e furriel Neto. Em baixo, 
capa do livro «História da Unidade».




O Serviço de Informação Pública (SIP) das Forças Armadas deu conta, a 9 de Maio de 1974, do falecimento, em combate, de vários militares, nas três frentes ultramarinas de combate: Guiné, Moçambique e Angola. Neste caso, aquele que na verdade mais nos interessa(va) - por estarmos para lá mobilizados -, o dos soldados atiradores José Francisco Barros Marques, de Baiões (S. Pedro do Sul), e Manuel Jorge da Silva Heleno, de Vagos. Para além de Venâncio Dinis Albano, de Malanje e do recrutamento local.
Os Cavaleiros do Norte estavam na véspera do final da instrução operacional e eram mentalizados para a missão que os levaria a Angola. «Soldado, vais para Angola, onde irás encontrar populações negras e mestiças, que são portuguesas como tu. Têm usos diferentes e religião que pode não ser a tua, falam ou não a tua língua e tem os seus dialectos próprios. Embora com estas possíveis diferenças, mantêm-se unidos a Portugal e como Portugueses querem viver», recordo do livro «História da Unidade, que acrescentava: «Vais ajudá-los nos seus problemas, como tal respeita-os e aos seus costumes. Lembra-te que são seres como tu, a sua família é como a tua».
O lema do Batalhão era o do RC4: «Perguntai ao inimigo quem somos.
Era esse e a «psico» lembrava aos mobilizados do BCAV. 8423 que « ser-se de cavalaria não ser-se melhor nem pior, é ser-se diferente». Para tal, sublinhava que é necessário «ter aprumo permanente, asseio irrepreensível pontualidade em extremo dedicação até ao sacrifício, interesse total educação forte, valentia até ao destemor».
«Então, será soldado dos  BCAV. 8423 e daqueles a quem o inimigo, ao perguntar quem  és, te acha diferente», concluía a «psico» de há 41 anos

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