Cavaleiros do Norte de Zalala, jogadores de futebol. De pé, Fião, Barreto, Alegre (?),
Ferreira e NN. Em baixo, Almeida, Tarciso, NN (atirador?), Famalicão, Alfama
e Nascimento. Quem confirma os nomes ou identifica os (des)conhecidos?
O dia 15 de Mato está «associado» a pelo menos três Cavaleiros do Norte: a morte do alferes miliciano Meneses (em 2013) e os nascimentos do sargento ajudante Machado (em 1920) e do soldado sapador Baltazar (1952).
Manuel Meneses Alves (foto acima, de pouco tempo antes da sua morte) tornou-se oficial da 2ª. CCAV. 8423 em Fevereiro de 1975, quando rodou de uma companhia estacionada em Cabinda. Veio a ser louvado, pela sua decisiva acção num incidente em Carmona, quando, a 13 de Abril do mesmo ano, interveio «de forma rápida, decidida e enérgica» para acabar um confronto entre elementos da FNLA e do MPLA.
Empresário do sector alimentar (talhos em Leiria) faleceu a 15 de Maio de 2013, vítima de doença. Tempos antes, sabendo do seu estado de saúde, organizou um jantar de despedida dos amigos e familiares. Que repetiu, quando o estado de saúde se agravou. Ver AQUI
O sargento ajudante Luís Ferreira Leite Machado (foto ao lado) trabalhava na secretaria do comando do Batalhão, com o (então) tenente Luz e faleceu em Évora, a 12 de Julho de 2000, com 80 anos. Mais nada sabemos da sua carreira militar e vida pessoal, desde 8 de Setembro de 1975 - dia da nossa chegada a Lisboa e final da nossa jornada africana de Angola.
O soldado Baltazar Serafim Brites, do Pelotão de Sapadores (comandado pelo alferes Ribeiro) faz hoje 63 anos e reside em Sarzedinho, freguesia de Ervedosas do Douro, concelho de S. João da Pesqueira. Trabalha na área da construção civil.
Em Luanda e no mesmo dia de 1975, soube-se que, afinal, a cimeira entre MPLA, FNLA e UNITA, ainda sem data marcada, não teria participação de Portugal. O Ministro Melo Antunes regressou a Lisboa nesse mesmo dia, adiantando que o Governo só entraria nas negociações numa fase posterior. Tinha reunido com o Governo de Transição e com delegações dos três movimentos de libertação - a do MPLA liderada por Agostinho Neto, a da UNITA por Jonas Savimbi e a da FNLA por Johny Eduardo (representando Holden Roberto).
«Continuam a registar-se alguns incidentes esporádicos, nomeadamente devido a buscas mas em situações perfeitamente calmas», noticiava o Diário de Lisboa desse dia de há 40 anos.
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