Pelotão do Parque-Auto, comandado pelo alferes Cruz (quarto da fila de trás, a contar
da esquerda), assessorado pelo 1º. sargento Aires (à sua direita (de óculos) e o furriel
Morais (quarto da segunda fila, a contar da direita, de óculos e
mãos nas ancas). Agostinho
Neto (MPLA), Holden Roberto (FNLA) e Jonas Sabimbi (UNITA), em baixo
Neto (MPLA), Holden Roberto (FNLA) e Jonas Sabimbi (UNITA), em baixo
O ministro Almeida Santos, da Coordenação Inter-Territorial, chegou a Luanda no dia 23 de Maio de 1974, há 41 anos, depois de jornada negocial em Moçambique, e foi recebido por «uma grande multidão, incluindo dirigentes militares, civis, políticos e homens de negócios, tanto brancos como negros».
A Cimeira entre os três movimentos - MPLA, FNLA e UNITA - estvaa marcada para 1 de Junho e era certo que Portugal não participaria, oficialmente por o Acordo do Abril não estar a ser cumprido, «estar em causa». A Comissão Coordenadora do Programa para Angola, do MFA, admitia mesmo que a FNLA e a UNITA consideravam a presença portuguesa iria «desacreditar os seus presidentes». Seria, do seu ponto de vista, uma «declaração pública da falta de maturidade política e quebra de prestígio» dos mais mais altos dignitários angolanos - quisesse isso dizer o que quisesse.
Sobre a formação do exército único, Jonas Savimbi, presidente da UNITA, ia mais longe: «Nós somos três forças na arena, três forças armadas». Isto porque nenhum movimento abdicaria do seu (assim veio a acontecer). O movimento que quisesse tomar o poder pelas armas teria «os outros dois contra ele».
Por Carmona, avisados do que poderia acontecer, os Cavaleiros do Norte iam tendo notícias dos combates que ocorriam um pouco por toda a Angola. «Procurando incrementar as Forças Mistas e as suas actividades, manteve-se patrulhamento permanente nos centros urbanos e itinerários, principalmente em Carmona, considerada a área mais fulcral do distrito (...), com sacrifício do pequeno efectivo existente». lê-se no livro «História da Unidade».
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