Neto, Viegas, Matos (da 2ª. CCAV.) e Monteiro, todos do BCAV. 8423 e aqui no Regimento de Cavalaria 4, a unidade mobilizadora e em Santa Margarida (1974) |
Os Cavaleiros do Norte Monteiro, Viegas e Neto, da CCS do BCASV. 8423, foram mobilizados há precisamente 44 anos, dia 17 de Novembro de 1973.
Só dias depois souberam, pela Ordem de Serviço nº. 286, de 7 de Dezembro e do Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE), em Lamego.
O trio estava lá colocado, depois de concluído o 2º. turno de instrução
A mobilização de Monteiro, Viegas e Neto na Ordem de Serviço º. 286 do CIOE, a 17 de Novembro de 1973 |
tado pelo Reino, futuro Cavaleiro do Norte da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel.
A nota mobilizadora tinha o nº. 47000-Pº. 33.007, da RSP/DSP/ME e, ao dela termos leitura, gratificamo-nos: ser mobilizado para Angola era, entre as várias frentes da guerra colonial, a que aparentemente mais interessava. Era, diga-
mos, a melhor sorte, comparada com as mobilizações para Moçambique ou, pior ainda, para a Guiné-Bissau. Para mim, melhor ainda: por lá, por Angola, tinha bastantes amigos civis e família.
Mobilizados também, e companheiros de Lamego, como 1ºs. cabos milicianos de Operações Especiais, foram o Matos e o Grilo (para Angola), o Praxedes, o Amé-
rico Ferreira, Ribeiro e João Pedro (Moçambique) e o Gonçalves e o Rodrigues (Guiné). Deles todos, sei que o Grilo vive na Nazaré, de onde é natural e onde fa(e)z vida como funcionário público. O Praxedes tem um restaurante em Setúbal (O Praxedes) e o Ribeiro por lá foi bombeiro e já está aposentado.
e de Cabinda !
Um ano depois, já no Quitexe, o trio de «rangers» e toda a guarnição expectavam sobre o futuro próximo, quando já iam semanas depois do cessar-fogo anunciado por FNLA e MPLA. Da UNITA, pouco se falava por lá.
A 1ª. CCAV. 8423 ultimava a rotação para Vista Alegre e Ponte do Dange e o abandono da mítica Fazenda Zalala. E a 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, também começava a preparar-se para «viajar» para o Quitexe.
Cabinda era notícia: a Força Aérea Portuguesa violou o espaço aéreo do Congo e bombardeou algumas posições. O objectivo era pôr cobro a um motim no norte do Enclave de Cabinda.
A operação decorreu, de acordo com um despacho da Frafnce Press, a 15 e 16 de Novembro de 1974, e o objectivo do ataque era «libertar 22 militares portugueses presos como reféns de elementos da FLEC». Estes, recuaram ara território congolês e as autoridades locais (congolesas) tomaram conta dos reféns e de um mercenário francês.
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