A constituição do Governo de Transição de Angola tinha avançado para uma formação diferente das até aí propostas e discutidas e e de aqui por várias vezes falámos.
A 14 de Janeiro de 1975, há 49 anos (vejam lá como o tempo passa...., parece que foi ontem...), soube-se que «compreenderá três vice-primeiros ministros, um por cada movimento, além do Alto-Comissário, de nomeação Portuguesa».
Alto-Comissário que, segundo o «Diário de Lisboa», jornal que citamos, já não seria Antónopo Alva Rosa Coutinho, o Almirante Vermelho, mas antes o Brigadeiro Silva Cardoso.
Portugal teria, assim se expectava, as pastas a Economia e da Informação, enquanto cada um dos três movimentos teriam cinco ministérios. Não iria ser bem assim.
Na verdade, admitia-se, há 49 anos, que os vice-1º.s ministros fossem Lúcio Lara (indicado pelo MPLA), Johny Eduardo (pela FNLA e sobrinho do presidente Holden Roberto) e António Vakulukuta (pela UNITA).
O futuro Exército de Angola teria 36 000 homens: 18 000 de Portugal e 6 000 de cada movimento. Os portugueses, porém, iriam gradualmente abandonar Angola, ncessariamente até à data de independência: 11 de Novembro de 1975.
O Alto-Comissário Português acumularia com o Comando-Chefe das Forças Armadas, «não sendo de excluir a formação de comissões militares mistas, a exemplo do que tinha acontecido em Moçambique».
O Alto-Comissário Português acumularia com o Comando-Chefe das Forças Armadas, «não sendo de excluir a formação de comissões militares mistas, a exemplo do que tinha acontecido em Moçambique».
Alto-Comissário que, segundo o «Diário de Lisboa», jornal que citamos, já não seria Antónopo Alva Rosa Coutinho, o Almirante Vermelho, mas antes o Brigadeiro Silva Cardoso.
Portugal teria, assim se expectava, as pastas a Economia e da Informação, enquanto cada um dos três movimentos teriam cinco ministérios. Não iria ser bem assim.
Na verdade, admitia-se, há 49 anos, que os vice-1º.s ministros fossem Lúcio Lara (indicado pelo MPLA), Johny Eduardo (pela FNLA e sobrinho do presidente Holden Roberto) e António Vakulukuta (pela UNITA).
O futuro Exército de Angola teria 36 000 homens: 18 000 de Portugal e 6 000 de cada movimento. Os portugueses, porém, iriam gradualmente abandonar Angola, ncessariamente até à data de independência: 11 de Novembro de 1975.
O Alto-Comissário Português acumularia com o Comando-Chefe das Forças Armadas, «não sendo de excluir a formação de comissões militares mistas, a exemplo do que tinha acontecido em Moçambique».
O Alto-Comissário Português acumularia com o Comando-Chefe das Forças Armadas, «não sendo de excluir a formação de comissões militares mistas, a exemplo do que tinha acontecido em Moçambique».
Assim se planeou mas assim não viria a ser!
Capa do «Diário de Lisboa», com notícias de Angola, no dia 14 de Janeiro de 1975 |
Cavaleiros a riscar
dias do calendário!
Os dias de Janeiro de 1975 iam sendo riscados do calendário, um a um, enquanto no Algarve português continuava a Cimeira do Alvor.
A 14, uma terça-feira de há 49 anos, ficou a saber-se que o Governo de Transição de Angola seria formado até ao dia 31 desse Janeiro. E que o acordo entre Portugal e os três movimentos de libertação seria assinado no dia seguinte, às 20 horas.
Que boas notícias chegaram ao Quitexe, a Aldeia Viçosa e a Vista Alegre/Ponte do Dange, terras uíjanas de Angola por onde jornadeavam os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423!!!
A 14, uma terça-feira de há 49 anos, ficou a saber-se que o Governo de Transição de Angola seria formado até ao dia 31 desse Janeiro. E que o acordo entre Portugal e os três movimentos de libertação seria assinado no dia seguinte, às 20 horas.
Que boas notícias chegaram ao Quitexe, a Aldeia Viçosa e a Vista Alegre/Ponte do Dange, terras uíjanas de Angola por onde jornadeavam os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423!!!
Mesmo muito boas!
«Pode dizer-se que o acordo está praticamente concluído, tendo voltado as quatro delegações a reunir esta manhã, para ultimarem a redação dos últimos pontos do protocolo, os quais. segundo algumas fontes, se referem à atribuição das pastas ministeriais», reportava o «Diário de Lisboa» de 14 de Janeiro de 1975, que citamos.
«Pode dizer-se que o acordo está praticamente concluído, tendo voltado as quatro delegações a reunir esta manhã, para ultimarem a redação dos últimos pontos do protocolo, os quais. segundo algumas fontes, se referem à atribuição das pastas ministeriais», reportava o «Diário de Lisboa» de 14 de Janeiro de 1975, que citamos.
faleceu há 2 anos, em
Oliveira do Bairro!
O 1º. cabo Manuel de Almeida Novo foi apontador de morteiros médios de especialidade miitar e combatente da 1ª. CCAV. 8423, a da mítica Fazenda Zalala.
Faleceu há 2 anos, aos 69!!!!..., hoje se passam, de doença e em Oliveira do Bairro.
Natural de Paraduço, lugar da freguesia de Calde, no município de Viseu - onde nesceu 20 de Maio de 1952 -, lá regressou a 9 de Setemnro de 1975, no final da sua jornada africana do norte de Angola, que o levou aos chãos uijanos de Zalala, Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona.
A vida levou-o até à Bairrada e vivia na Murta, lugar da freguesia e município de Oliveira do Bairro. A escassa meia dúzia de quilómetros da «sede» deste ablog, mas sem que alguma vez por cá nos tenhamos cruzado. Ironias da vida!
Foi casado com Albina dos Santos Figueiredo e o casal teve as filhas Sílvia Naria e Elisabete dos Santos Almeida.
Hoje o recordemos com saudade! RIP!!!
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