O incêndio na arrecadação de material do BCAV. 8423, na vila do Quitexe, foi há preci-
samente 45 anos. A imagem mostra as labaredas por cima do telhado do edifício - que
ficava na Estrada do Café, entre Carmona e Luanda
samente 45 anos. A imagem mostra as labaredas por cima do telhado do edifício - que
ficava na Estrada do Café, entre Carmona e Luanda
Os bens dos militares foram retirados do edifício e coloca- dos na berma da Estrada do café. À direita, vê-se o capitão António Oliveira, comandante da CCS do,BCAV. 8423 |
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, há precisamente 45 anos, continuavam expectantes quanto a tudo o que se soubesse da Cimeira do Alvor
O dia 17 de Janeiro de 1975, uma sexta-feira, foi marcado no Quitexe pelo incêndio na arrecadação de material de guerra da CCS - no mesmo edifício onde se hospedavam alguns oficiais milicianos. Foi um deles, o alferes Garcia, a dar o alarme e rapidamente se combateram as chamas - o que não evitou elevados prejuízos.
O incêndio terá tido origem num curto-circuito e pregou um enorme susto à guarnição, até porque nos primeiros momentos boa gente admitiu que fosse um acto de sabotagem. Não era e a pronta intervenção da tropa evitou males bem piores, assim como a salvação dos pertences dos militares ali hospedados.
Os três bombeiros que acudiram o incêndio do Quitexe, há 45 anos e com uma bomba manual de muito pouca água |
Ardeu a casa de oficiais
e arrecadação de material
O estouro de algumas munições, devido ao calor das chamas, e o medo de que granadas e outros materiais de guerra (mais poderosos) rebentassem provocou algum pânico e as aflições foram muitas. Chegou a supor-se o pior.
«Ardeu completamente uma das casas onde o BCAV. tinha a arrecadação de material de aquartelamento da CCS e os quartos dos oficiais», relata o livro «História da Unidade», citando «avultados prejuízos materiais».
A guarnição dos cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, ali aquartelada, sublinha o mesmo HdU, «teve a maior dedicação (...) mas não houve possibilidade de evitar a destruição total do imóvel, por falta de meios adequados para apagar o incêndio, inclusive a própria água».
Foram chamados os bombeiros, que compareceram (eram três!!!...) com uma bomba manual e de pouca água, o que suscitou até alguma chacota da comunidade militar, que se sorriu da «aparatosa» intervenção.
Os bombeiros apresentaram-se, imagine-se, até de gravata, como se vê na imagem. - Ver AQUI
Furriel Nelson Rocha e Luciana |
O amor de sempre
do furriel Rocha !
O furriel miliciano Rocha, da CCS do BCAV. 8423, marca hoje os 41 anos de casamento com Luciana, seu amor de sempre!
O discreto e eficiente Nelson dos Remédios da Silva Rocha, Cavaleiro do Norte especializado em transmissões, regressou a Portugal a 8 de Setembro de 1975 e, por afinidade de familiares próximos, deixou (e quis) cair-se de amores que, há precisamente 41 anos o levaram ao altar, dando o braço a Luciana e fazendo juras de eterno amor - que sabemos sempre viçoso, multiplicado e são.
Parabéns, ó Rocha! Cuide dele, D. Luciana! Cuide bem e com amorÉ boa gente!!
O 1º. cabo Coelho, o Buraquinho, com a então namorada |
Coelho, o 1º. cabo Buraquinho,
festeja 68 anos em Custóias !
O 1º. cabo Coelho, depurador de águas da CCS do BCAV. 8423, festeja 68 anos a 17 de Janeiro de 2020.
Alfredo Rodrigo Ferreira Coelho, é este o seu nome completo, imortalizou-se na sua (e nossa) jornada africana do Uíge angolano com o epíteto de Buraquinho - poucos conhecerão o seu nome de baptismo - e regressou a Portugal de braço dado com a sua então «mais-que-tudo» e futura, e actual, esposa e mãe do seu casal de filhos.
Trabalhou em várias áreas profissionais, também na restauração, e, agora já aposentado, mora na sua Custóias natal, para onde, e para ele, o nosso abraço de parabéns!
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