Cavaleiros do Norte há 45 anos e no Quitexe uíjano de Angola, furriéis milicianos: António
Fernandes (tronco nu), Graciano Silva, um combatente da FNLA e Francisco Neto (de
tronco nu, todos de pé), Nelson Rocha, José Querido e João Cardoso (em baixo)
Fernandes (tronco nu), Graciano Silva, um combatente da FNLA e Francisco Neto (de
tronco nu, todos de pé), Nelson Rocha, José Querido e João Cardoso (em baixo)
Aos dias 21 de Janeiro de 1975, há 45 anos e por terras do Uíge angolano, por onde jornadeavam os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, levedavam murmúrios sobre «uma nova remodelação do dispositivo militar».
Não seria (e não foi) «coisa» nova, mas consequência da Cimeira do Alvor, o que, naturalmente, foi razão para as reuniões de trabalho do comandante Almeida e Brito, em Carmona (na ZMN e no BC12), em que participou o comandante Almeida e Brito.
O BC12, criado em 1961 - e que desde então guarnecia a capital da província do Uíge (Carmona) -, «iria ser extinto», como se lê no livro «História da Unidade, e expectava-se sobre a nossa rotação para lá, mas também para... Luanda! - onde os Cavaleiros do Norte eram desejados!
«O movimento está esboçado, mas aguarda ainda a sanção superior, resultante de alterações que a cimeira do Alvor possa impor», refere o HdU.
O Hospital / Delegação de Saúde do Quitexe em imag de 24 de Setembro de 2019 |
Movimentos em acções
de politização
Ao tempo, os movimentos emancipalistas instalavam delegações nas principais localidades - casos de Quitexe, de Aldeia Viçosa e Vista Alegre - , desenvolvendo «actividades de politização», naturalmente procurando atrair a população para as suas ideias.
Em Lisboa, Agostinho Neto, presidente do MPLA, visitava o Hospital de Santa Maria onde, como médico, trabalhara em 1962, antes de entrar na clandestinidade. «Vou-me embora amanhã, mas vou em condições muito mais favoráveis que há 14 anos», comentou o dirigente angolano que, segundo o Diário de Lisboa de 20 de Janeiro de 1975, deixou Portugal no do seguinte. Hoje se passam 45 anos!
A expectativa (anunciada) era a de que estaria no dia 31 de Janeiro seguinte, em Luanda, para «a posse do Governo de Transição».
Jorge Vicente 1º. cabo da CCS |
Vicente, 1º. cabo da CCS,
faleceu há 23 anos !
O 1º. cabo Vicente, da CCS do BCAV. 8423, faleceu, de doença, a 21 de Janeiro de 1997.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente do PELREC, Jorge Luís Domingues Vicente, é este o seu nome completo, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, à sua natal terra de Vila Moreira, em Alcanede.
Problemas de coração, fragilizaram a sua saúde, do nosso convívio físico levando um bom companheiro da nossa jornada uíjana de Angola e que foi grade animador dos primeiros encntros anuais dos Cavaleiros do Norte.
Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
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