| Furriéis milicianos da 2ª. CCAV. 8423: Matos, Guedes e Melo (de pé), Letras, Gomes e Cruz |
O tenente-coronel Carlos Almeida e Brito, oficial de Cavalaria e comandante do BCAV. 8423, deslocou-se a Aldeia Viçosa, onde se aquartelava a 2ª. CCAV. 8423, a 19 de Setembro de 1974. Há 49 anos e num tempo em que, como ja temos lembrado, «começou a ser incrementada no Subsector, pelo IN e/ou por agitadores, propaganda aliciante dos trabalhadores das fazendas para fugirem aos contratos», segundo reporta o livro «História da Unidade». A agitação, naturalmente e como historia o livro, «trará reflexos no panorama económico do concelho» - o do Quitexe, do Subsector do BCAV. 8423, cuja principal base (económica) assentava precisamente no café. A província do Uíge era mesmo considerada «a capital do café» de Angola. O capitão miliciano José Manuel Cruz, comandante da 2ª. CCAV. 8423, certamente que não deixou de abordar esta questão, no ecorrer da visita de Almeida e Brito, pois tinha a ver directamente, também, com a segurança do Subsector. Segurança de pessoas e de bens. O dia de há 49 anos foi também tempo de Rosa Coutinho, o almirante que chefiava a Junta Goverativa de Angola, partir para Lisboa para «tratar de assuntos urgentes» com o Presidente da República. Ao mesmo dia, o 1º. Ministro Vasco Gonçalves, em entrevista ao «Diário de Lisboa», garantia que «já há adopção de medidas para evitar a rodesiação de Angola». «É nossa intenção desenvolver um processo de descolonização que conduza à auto-determinação e independência», afirmou o então brigadeiro Vasco Gonçalves.
Todos os angolanos, de todas as tendências!
O dia de há 49 anos, por Luanda, foi o da tomada de posse do engº. Fernando Falcão (foto ao lado) como Secretário de Estado Adjunto do Governo de Angola, numa cerimónia presidida pelo almirante Rosa Coutinho. A grande novidade tinha a ver com o facto de ser dirigente da Frente de Unidade Angolana (FUA), movimento que nada tinha a ver com os de libertação - FNLA, MPLA e UNITA. E estava mesmo associado à comunidade branca angolana. Fernando Falcão era engenheiro civil e nasceu no Namibe, sendo neto dos primeiros colonos que aportaram no deserto no fim do século XIX vindos do Brasil, e afirmou, na ocasião, que a sua força partidária iria ser «um ponto de encontro para todos os angolanos de todas as tendências» e, por outro lado, uma alternativa aos movimentos de libertação». E anunciou, mesmo, já ter estabelecido contactos com dirigentes da UNITA. | Raúl e Alzira já casados, a 19 de Setembro de 1976 |
| Alzira e Raúl, namorados... em 1974/75 |
Amores de Caixaria, há 47 anos levados ao altar da Graça !!!
O soldado Raul Henriques Caixarias, do PELREC da CCS, casou-se há 47 anos, a 19 de Setembro de 1976 e com Alzira, em aliança d´amor para toda a sua vida! Atirador de Cavalaria de especialidade militar dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, regressou a Sarge, sua terra natal de Torres Vedras, a 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) jornada africana pelos chãos nortenhos do Uíge Angolano, - já em tempo em que andava «amor pela costa». Que, sólido e vivido, na verdade já vinha dos tempos pré-militares. E vivo e sólido de tal maneira que, um ano depois, Alzira e Raúl subiram ao altar, fazendo juras de amor eterno, ante Deus e os homens e o futuro.. Até hoje e com filhos e netos a serem pão diário da multiplicada paixão que os une e foi assinada em papel! Tal foi 19 de Setembro de 1976, há 47 anos e na Igreja da Graça. O casal é participante sempre activo (até mais ela...) dos encontros anuais da CCS dos Cavaleiros do Norte. Parabéns! |
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