Cavaleiros do Norte do PELREC. Francisco e Madaleno (à esquerda). De bigode, à frente, o Silvestre, depois o
Aurélio Barbeiro (abaixado), o Florêncio (de bigode), Messejana, Soares e Vicente (ambos de bigode). Atrás
destes, de cerveja na mão, o Alberto Ferreira. Aqui à frente, o alferes Garcia e o Armindo Gomes (a rir).
Gomes (a rir). O António (com boina no ombro), o Dionísio, dois desconhecidos e o Leal (boina no ombro).
Atrás dele, o Almeida. E os três da direita, lá atrás?
Cavaleiros do Norte do PELREC em 2010: Augusto Florêncio, Francisco António (que hoie festeja 71 anos em Abrantes), os furriéis Neto e Viegas e 1º. cabo Albino Ferreira (já falecido) |
A 30 de Setembro de 1974, há 49 anos e há poucos dias regressado ao Quitexe e já depois do incidente da CCAÇ. 209/RI 21 - a companhia do Liberato, que se revoltou -, os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, ainda que sempre muito atentos, jornadeavam relativamente tranquilos pelas terras do Uíge angolano.
Os dias do «bem-bom» que eu mesmo tivera nas férias que me levaram a galgar quilómetros pela imensa Angola e por eles ter andado a laurear o queijo, tinham acabado! Por eles me «passeei», sentindo-lhe os cheiros e os sentidos e almofadando abraços ao mar de amigos e familiares que por lá, de Luanda ao Huambo (Nova Lisboa), Silva Porto e Gabela, Lobito e Benguela, faziam pela vida.
Os dias do «bem-bom» que eu mesmo tivera nas férias que me levaram a galgar quilómetros pela imensa Angola e por eles ter andado a laurear o queijo, tinham acabado! Por eles me «passeei», sentindo-lhe os cheiros e os sentidos e almofadando abraços ao mar de amigos e familiares que por lá, de Luanda ao Huambo (Nova Lisboa), Silva Porto e Gabela, Lobito e Benguela, faziam pela vida.
Foi isto há 49 anos!
Como o tempo passa!!!
Notícias, havia. E frescas. E menos boas: «O IN realizou uma acção ofensiva na área do Liberato, ao atacar madeireiros», leio agora, no livro «História da Unidade». Não era a melhor recepção, até porque também tinha havido uma flagelação a uma viatura da JAEA, na Quinta das Arcas.
O (não) avanço do
MPLA para o Uíge!
Há 48 anos, por finais de Setembro de 1975 e já por esta aldeia das minhas primeiras fraldas e chegado da jornada angolana há menos de um mês, fazia vésperas para retomar o meu trabalho profissional, na Grésil (onde por 16 anos fui quadro) e procurava notícias de Angola.
Notícias, havia. E frescas. E menos boas: «O IN realizou uma acção ofensiva na área do Liberato, ao atacar madeireiros», leio agora, no livro «História da Unidade». Não era a melhor recepção, até porque também tinha havido uma flagelação a uma viatura da JAEA, na Quinta das Arcas.
A ligação de Luanda a Carmona (Uíge) |
O (não) avanço do
MPLA para o Uíge!
Há 48 anos, por finais de Setembro de 1975 e já por esta aldeia das minhas primeiras fraldas e chegado da jornada angolana há menos de um mês, fazia vésperas para retomar o meu trabalho profissional, na Grésil (onde por 16 anos fui quadro) e procurava notícias de Angola.
Não eram as melhores: a FNLA mantinha-se no Caxito, não se conhecia avanço do MPLA para o Uíge mas era seguro que não desfazia armas para manter a sua supremacia territorial.
Campala, neste dia de 1975, foi cada para a cimeira dos três partidos, a que falou o MPLA. A própria FNLA, a horas da abertura, não tinha confirmada presença; só a UNITA de Savimbi já estava na cidade ugandesa. Para além da delegação portuguesa: tenente-coronel Costa Braz, capitão Rui Castro Guimarães e João Teixeira da Mota. País participantes, foram Argélia, Burundi, Gana, Alto Volta, Quénia e Lesotho, Marrocos, Nigéria, Somália e Uganda. Formavam a Comissão Conciliadora para Angola.
Ao Algarve, chegavam dez das 18 traineiras que, a 4 de Setembro, tinham saído de Luanda, rumo à Europa e a fugir dos dramas da guerra. Fundearam em Vilamoura e Olhão e as restantes navegavam entre Dakar (Senegal) e o Algarve. Em apoio, foram a fragata Pereira da Silva e a corveta Honório Barreto.
D. Teixeira, 1º. cabo
Campala, neste dia de 1975, foi cada para a cimeira dos três partidos, a que falou o MPLA. A própria FNLA, a horas da abertura, não tinha confirmada presença; só a UNITA de Savimbi já estava na cidade ugandesa. Para além da delegação portuguesa: tenente-coronel Costa Braz, capitão Rui Castro Guimarães e João Teixeira da Mota. País participantes, foram Argélia, Burundi, Gana, Alto Volta, Quénia e Lesotho, Marrocos, Nigéria, Somália e Uganda. Formavam a Comissão Conciliadora para Angola.
Ao Algarve, chegavam dez das 18 traineiras que, a 4 de Setembro, tinham saído de Luanda, rumo à Europa e a fugir dos dramas da guerra. Fundearam em Vilamoura e Olhão e as restantes navegavam entre Dakar (Senegal) e o Algarve. Em apoio, foram a fragata Pereira da Silva e a corveta Honório Barreto.
Domingos Teixeira |
D. Teixeira, 1º. cabo
estofador da CCS,
71 anos no Porto !
O 1º. cabo Domingos Augusto Teixeira, estofador de especialidade militar e combatente da CCS do BCAV. 8423, festeja 71 anos a 30 de Setembro de 2023.
O 1º. cabo Domingos Augusto Teixeira, estofador de especialidade militar e combatente da CCS do BCAV. 8423, festeja 71 anos a 30 de Setembro de 2023.
Hoje mesmo, neste sábado de sol!
Cavaleiro do Norte do Parque-Auto do Quitexe, comandado pelo alferes miliciano António Cruz, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) jornada africana do norte uíjano de Angola.
Cavaleiro do Norte do Parque-Auto do Quitexe, comandado pelo alferes miliciano António Cruz, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, no final da sua (e nossa) jornada africana do norte uíjano de Angola.
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