Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia: alferes D. Carvalho de Sousa, capitão miliciano José Manuel Cruz (comandante da 2ª. CCAV.), tenente-coronel tenente-coronel Almeida e Brito (comandante do BCAV. 8423), alferes Machado e Jorge Capela e furriel José Fernando Melo |
Furriéis milicianos da 3ª. CCAV. 8423 a de Santa Isabel: Fernandes, Victor Guedes (falecido a 16 de Abril de 1998, de doença e em Lisboa), Querido e Belo |
Os dias de Setembro de 1974, ao dia 17 de há 49 anos, o comandante Carlos Almeida e Brito reuniu a Comissão Local de Contra-Subversão (CLCS) do Quitexe, para analisar a situação política e militar da Zona de Acção (ZA) dos Cavaleiros do Norte.
Almeida e Brito era oficial de Cavalaria e comandante do BCAV. 8423 e, ao tempo, «o IN e/ou agitadores», de acordo com o livro «História da Unidade», começaram a «incrementar propaganda aliciante dos trabalhadores das fazendas para fugirem a contrato», o que, concluía HdU, «forçosamente trará reflexos no panorama económico do concelho».
O problema nem era militar, valha a verdade, era «meramente administrativo» e, por outro lado, ainda de acordo com o livro «História da Unidade, «não tem (teve) ainda o significado, nem paralelismo, do existente nos concelhos limítrofes». No entanto, «começa a tomar volume que se pode considerar elevado e que terá, forçosamente, reflexos negativos no bom andamento do processo regressivo da presença das tropas e da descolonização».
Bem «avisado» andava o comandante Almeida e Brito.
Almeida e Brito era oficial de Cavalaria e comandante do BCAV. 8423 e, ao tempo, «o IN e/ou agitadores», de acordo com o livro «História da Unidade», começaram a «incrementar propaganda aliciante dos trabalhadores das fazendas para fugirem a contrato», o que, concluía HdU, «forçosamente trará reflexos no panorama económico do concelho».
O problema nem era militar, valha a verdade, era «meramente administrativo» e, por outro lado, ainda de acordo com o livro «História da Unidade, «não tem (teve) ainda o significado, nem paralelismo, do existente nos concelhos limítrofes». No entanto, «começa a tomar volume que se pode considerar elevado e que terá, forçosamente, reflexos negativos no bom andamento do processo regressivo da presença das tropas e da descolonização».
Bem «avisado» andava o comandante Almeida e Brito.
Holden Roberto no Ambriz, notícia do Diário de Lisboa de 17 de Setembro de 1975 |
MPLA a preparar ataque
a Carmona e a Ambriz!
Um ano depois, com os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 com missão terminada e já nas suas terras e com as suas famílias, relatava o «Diário de Lisboa» de 17 de Setembro que «mantém-se calma a situação nas frentes de combate angolanas».
a Carmona e a Ambriz!
Um ano depois, com os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 com missão terminada e já nas suas terras e com as suas famílias, relatava o «Diário de Lisboa» de 17 de Setembro que «mantém-se calma a situação nas frentes de combate angolanas».
Acrescentava o vespertino da capital portuguesa que «desde o fim de semana que não se assinalam confrontos relevantes entre os três movimentos». Só que, admitia o jornal, «esta calma poderá corresponder a uma reorganização militar dos diversos campos, antecedendo novas batalhas».
As agências internacionais, entretanto, admitiam como «provável que o MPLA esteja presentemente a reagrupar as suas forças para uma grande ofensiva na frente norte, contra Ambriz e Carmona os grandes bastiões da FNLA».
Ambriz, onde supostamente (assim se imaginava ao tempo...) estaria o presidente da FNLA, Holden Roberto - a comandar pessoalmente as suas forças.
As agências internacionais, entretanto, admitiam como «provável que o MPLA esteja presentemente a reagrupar as suas forças para uma grande ofensiva na frente norte, contra Ambriz e Carmona os grandes bastiões da FNLA».
Ambriz, onde supostamente (assim se imaginava ao tempo...) estaria o presidente da FNLA, Holden Roberto - a comandar pessoalmente as suas forças.
A FNLA, de acordo com a notícia do «Diário de Lisboa» de 17 de Setembro de 1975, «encontra(va)-se isolada e com grandes dificuldades de reabastecimento, dado que as principais vias utilizadas para o efeito estão sob o controlo do MPLA». Em Luanda, reportava o Diário de Lisboa, «a calma é total».
Leirinhas de Zalala, 71
anos em Vila Nova de Gaia!
O soldado João Ramos Leirinhas, combatente dos Cavaleiros do Norte da mítica Fazenda de Zalala, festeja 71 anos a 18 de Setembro de 2023.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente da 1ª. CCAV. 8423, nela integrou o 1º. Grupo de Combate - o do comando o alferes miliciano Mário Jorge de Sousa, falecido a 26 de Janeiro de 2021, aos 70 anos, de doença e no Porto.
O Leirinhas regressou a Portugal e a Canidelo, em Vila Nova de Gaia, no dia 9 de Setembro de 1975 e lá reside, sendo habitual participante dos encontros anuais dos Cavaleiros do Norte de Zalala. E de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona.
Carmona, a capital do Uíge, de onde os Cavaleiros do Norte saíram a 4 de Agosto desse ano de 1975. Há 48 anos!
Leirinhas de Zalala, 71
anos em Vila Nova de Gaia!
O soldado João Ramos Leirinhas, combatente dos Cavaleiros do Norte da mítica Fazenda de Zalala, festeja 71 anos a 18 de Setembro de 2023.
Atirador de Cavalaria de especialidade militar e combatente da 1ª. CCAV. 8423, nela integrou o 1º. Grupo de Combate - o do comando o alferes miliciano Mário Jorge de Sousa, falecido a 26 de Janeiro de 2021, aos 70 anos, de doença e no Porto.
O Leirinhas regressou a Portugal e a Canidelo, em Vila Nova de Gaia, no dia 9 de Setembro de 1975 e lá reside, sendo habitual participante dos encontros anuais dos Cavaleiros do Norte de Zalala. E de Vista Alegre/Ponte do Dange, Songo e Carmona.
Carmona, a capital do Uíge, de onde os Cavaleiros do Norte saíram a 4 de Agosto desse ano de 1975. Há 48 anos!
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