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Os furriéis milicianos Cruz, rádio-montador, e Viegas, de Operações Especiais (Rangers), ambos da CCS do BCAV. 8423 e nas férias angolanas da Nova Lisboa huambana de Abril de 1975. Há 50 anos! |
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Grupo de militares do BCAÇ. 5015, aquartelado no Songo e do qual, a a 14/04/1975, saiu um Grupo de Combate para reforçar os Cavaleiros do Norte, ao tempo em Carmona e no BC12. Há 50 anos! |
Há 50 anos e aos 14 dias de Abril de 1975, a guarnição dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, em Carmona, foi «temporariamente reforçada» com um Grupo de Combate do BCAÇ. 5015, cuja 1ª. Companhia estava instalada em Chimacongo, passando por Lucunga e Songo.
O objectivo da rotação deste grupo do Songo era claro: «(..) cumprir a intensa actividade de patrulhamentos mistos», que vinham a assoberbar as NT.
«(...) Os incidentes de Luanda e Salazar vieram de ressaca até Carmona, dando origem a que houvesse que fazer intervenção a conflitos diversos, o mais grave deles em 13 de Abril, na própria cidade, aquando uma acção de fogo entre o MPLA e a FNLA, através de elementos das suas forças militares», relata o livro «História da Unidade».
«(...) Os incidentes de Luanda e Salazar vieram de ressaca até Carmona, dando origem a que houvesse que fazer intervenção a conflitos diversos, o mais grave deles em 13 de Abril, na própria cidade, aquando uma acção de fogo entre o MPLA e a FNLA, através de elementos das suas forças militares», relata o livro «História da Unidade».
O incidente é o mesmo que aqui ontem historiado e que originou o louvor do alferes miliciano Meneses Alves.
Lutas entre o MPLA
e a FNLA !
Os furriéis Cruz e Viegas, ambos da CCS e nesse tempo de há 50 anos, continuavam por Nova Lisboa (no Huambo) e Luanda, a capital angolana, recebia uma delegação da OUA e da ONU, formada por 4 elementos e ali deslocada especialmente para, segundo o «Diário de Lisboa» desse dia, «estudar o panorama político de Angola, onde as lutas entre ao MPLA e a FNLA ameaça pôr em risco a passagem pacífica para a independência».
Os furriéis Cruz e Viegas, ambos da CCS e nesse tempo de há 50 anos, continuavam por Nova Lisboa (no Huambo) e Luanda, a capital angolana, recebia uma delegação da OUA e da ONU, formada por 4 elementos e ali deslocada especialmente para, segundo o «Diário de Lisboa» desse dia, «estudar o panorama político de Angola, onde as lutas entre ao MPLA e a FNLA ameaça pôr em risco a passagem pacífica para a independência».
A da ONU, após protesto do MPLA, assegurou que não teria interferência na actividade política. Iriam, durante 10 dias, «estudar as necessidades do país no campo social e económico».
O MPLA, ao tempo, também se opunha ao envio, para Angola, de uma missão da OUA e da ONU para investigar as confrontações armadas ocorridas na cidade. Lúcio Lara, alto dirigente do movimento/partido e chefe da Delegação em Luanda, afirmou mesmo, numa conferência de imprensa, que tal interferência «era contrária aos interesses nacionais».
O MPLA, ao tempo, também se opunha ao envio, para Angola, de uma missão da OUA e da ONU para investigar as confrontações armadas ocorridas na cidade. Lúcio Lara, alto dirigente do movimento/partido e chefe da Delegação em Luanda, afirmou mesmo, numa conferência de imprensa, que tal interferência «era contrária aos interesses nacionais».
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