A foto foi enviada pelo Tomás e é das raras que o blogue tem para mostrar aquele que era para ser o Exército de Angola e estes militares eram a 1ª. Companhia da Forças Militares Mistas (1ª. FMM), formada por elementos da FNLA e da UNITA. O MPLA tinha sido «corrido» de Carmona, nos incidentes dos primeiros dias de Junho.
A foto vem aqui, hoje, por hoje se fazerem 37 anos depois da cerimónia de entrega de galões e divisas aos seus graduados. «Irão ser os pilares do Exército Angolano», refere o Livro da Unidade.
Os militares da 1ª. FMM receberam instrução das NT, cada especialidade na sua área - cabendo ao alferes Garcia a instrução de tiro, monitorada por mim (Viegas) e pelo Neto, ambos furriéis do PELREC. Na carreira do BC12, aconteceram cenas meio patéticas, resultantes da inabilidade dos «recrutas». Casos houve, em que, em sessões de 100 tiros (20, cada militar), as linhas de fogo não acertavam um tiro no alvo, a 60, a 70 ou 80 metros. Demorou tempo a perceber o porquê e tal só foi descoberto quando verificámos que, no momento do disparo, os nossos homens não faziam o ponto de mira - assim atirando praticamente às cegas.
Não lhe faltava vontade, é justo dizer, e até se lhes medrava o garbo quando, por exemplo, imitavam o «marchar à Ranger´s», que, tanto o Neto como eu, tanto gostávamos de exibir, na ordem unida. Ou a palada, vibrante, com que fazíamos continência.
A 17 de Julho de 1975, na cerimónia de entrega dos galões e divisas, foi «aproveitada a ocasião para explorar os deveres militares e as responsabilidades» dos chefes militares, em «acção orientadora» destes oficiais e sargentos que «embora desejando fazer algo por Angola, se sentem submergir e deixar de ver a aceitação e a autoridade que se pretendeu imprimir-lhes».
O Exército Angolano, na forma que então se ensaiava, nunca chegou a ser formado.
A foto vem aqui, hoje, por hoje se fazerem 37 anos depois da cerimónia de entrega de galões e divisas aos seus graduados. «Irão ser os pilares do Exército Angolano», refere o Livro da Unidade.
Os militares da 1ª. FMM receberam instrução das NT, cada especialidade na sua área - cabendo ao alferes Garcia a instrução de tiro, monitorada por mim (Viegas) e pelo Neto, ambos furriéis do PELREC. Na carreira do BC12, aconteceram cenas meio patéticas, resultantes da inabilidade dos «recrutas». Casos houve, em que, em sessões de 100 tiros (20, cada militar), as linhas de fogo não acertavam um tiro no alvo, a 60, a 70 ou 80 metros. Demorou tempo a perceber o porquê e tal só foi descoberto quando verificámos que, no momento do disparo, os nossos homens não faziam o ponto de mira - assim atirando praticamente às cegas.
Não lhe faltava vontade, é justo dizer, e até se lhes medrava o garbo quando, por exemplo, imitavam o «marchar à Ranger´s», que, tanto o Neto como eu, tanto gostávamos de exibir, na ordem unida. Ou a palada, vibrante, com que fazíamos continência.
A 17 de Julho de 1975, na cerimónia de entrega dos galões e divisas, foi «aproveitada a ocasião para explorar os deveres militares e as responsabilidades» dos chefes militares, em «acção orientadora» destes oficiais e sargentos que «embora desejando fazer algo por Angola, se sentem submergir e deixar de ver a aceitação e a autoridade que se pretendeu imprimir-lhes».
O Exército Angolano, na forma que então se ensaiava, nunca chegou a ser formado.
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