O Belo, da 3ª. CCAV., captou esta imagem de um dos helicópteros
que apoiaram a coluna dos Cavaleiros do Norte. Um deles foi alvejado.
Em baixo, um aspecto da coluna
A coluna dos Cavaleiros do Norte continuou a 5 de Agosto de 1975, depois de Samba Caju e Vila Flor. Ia-se a caminho de Salazar e, daqui, saíram os helis de apoio. «Feito o reconhecimento aéreo, em que um héli foi alvejado, contactou-se, via terrestre, o MPLA, cerca das 13,30 horas», relata o Livro da Unidade.
Passou-se Lucala, às 14 horas, «onde se abandonou uma outra viatura». Depois, Salazar - «cidade que levou a atravessar cerca de 4 horas, dado terem se se resolver inúmeras avarias». Uma das viaturas foi abandonada e foi retomada a marcha, mas agora «incorporando, na testa da coluna, uma Companhia de Caçadores, que se encontrava de reserva no Comando Territorial de Salazar".
Ainda nesse dia, a marcha foi até ao Dondo, onde chegou por volta das 23 horas.
Nesse mesmo dia, já no Grafanil, recebi um aerograma do Alberto Ferreira, enviado para o SPM 1246 (supondo ele que eu ainda estaria em Carmona), dando-me conta que «o Silva Cardoso já se foi» e que «veio o Fabião e o Vermelho buscá-lo». Considerou o meu amigo, cabo especialista da Força Aérea (que escreveu o «bate-estradas» no dia em que cheguei a Luanda, 3 de Agosto), que «são assim os intelectuais do MFA».
«Não era pró-MPLA, já não interessa», considerava ele sobre o já ex-Alto Comissário, adiantando-me também que era «o último aerograma» que me escrevia, pois ia regressar a Portugal. Na verdade, já não o voltei a ver em Angola.
«Esperarei lá por ti...", anunciou-me. E assim foi.
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