Campo Militar do Grafanil, onde os Cavaleiros do Norte estiveram entre 4 de Agosto e meados de Setembro de 1975 (foto de Jorge Oliveira)
As dificuldades telefónicas que ao tempo de sentiam não permitiam ter certeza sobre tal e muito menos sobre uma reunião da UNITA que, na véspera, se teria realizado em Silva Porto.
A situação, em Luanda, não tinha grandes alterações, depois de expulsas a FNLA e a UNITA. A FNLA, a partir do Caxito, tentara uma reaproximação à capital, mas fora rechaçada pelo MPLA, em Quifangondo. Registaram-se, no entretanto, incidentes no porto de Luanda, devido a greves que o o movimento de Agostinho Neto dizia serem dinamizada por «provocadores infiltrados».
Os incidentes de 20 de Agosto (envolvendo fuzileiros portugueses) levaram, inclusivé, a nova paralização do porto.
A situação, em Luanda, não tinha grandes alterações, depois de expulsas a FNLA e a UNITA. A FNLA, a partir do Caxito, tentara uma reaproximação à capital, mas fora rechaçada pelo MPLA, em Quifangondo. Registaram-se, no entretanto, incidentes no porto de Luanda, devido a greves que o o movimento de Agostinho Neto dizia serem dinamizada por «provocadores infiltrados».
Os incidentes de 20 de Agosto (envolvendo fuzileiros portugueses) levaram, inclusivé, a nova paralização do porto.
O mesmo dia 21 de Agosto de 1975 foi tempo para dois desertores falarem de torturas no interior da FNLA. Banga Lapas e Felicien Thelpho estavam numa base do MPLA em Luanda e falaram à revista Afrique-Asie. Banga Lapas tinha sido capturado pelo MPLA mas depois recusou ser trocado por outros prisioneiros da FNLA - aderindo ao MPLA, de que era toda a sua família.
Felicien Thelpho afirmava-se zairense e de ter sido «apanhado» em Kinshasa, à saída de um cinema, para, à força, ingressar nas forças militares da FNLA. Denunciou a existência de uma sala de tortura do movimento de Holden Roberto, no bairro Cazenga - onde ele mesmo se disse agredido. E receava ser abatido. Ver AQUI.
Os Cavaleiros do Norte continuavam os seus últimos dias de missão, na altura vivendo a tragédia da morte (no dia 20), por doença, do soldado atirador Manuel José Montez Barreiros, da 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel. Já teria sido transferido doente, de Carmona, e terá falecido no Hospital Militar de Luanda - onde foi identificado pelo (ex-furriel miliciano de alimentação) Agostinho Belo.
O seu corpo foi trasladado para Lisboa (no mesmo avião em que viajou a 3ª. CCAV.) e enterrado na sua terra natal, em Aldeia de Além (Alcanede). Era casado e deixou viúva e um filho, que actualmente mora na zona de Fátima.
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