Agostinho Neto (MPLA), Holden Roberto (FNLA) e Jonas Savimbi (UNITA) na
Cimeira do Alvor, há 30 anos. Notícia do Diário de Lisboa de 15 de Janeiro de 1975
A 15 de Janeiro de 1975, hoje se fazem 40 anos, foi anunciada a assinatura do protocolo resultante da Cimeira do Alvor, entre o Governo de Portugal e os três movimentos de libertação de Angola - MPLA, FNLA e UNITA.
A cerimónia seria às 20 horas e ficou a saber-se que o Governo de Transição seria formado por um Conselho Presidencial, com três vice-primeiro ministros. A UNITA. ao que julgava a imprensa do dia, seria representada por Jorge Valentim, a FNLA por Joni Eduardo e o MPLA por Lúcio Lara.
O calendário para a Assembleia Constituinte era outra das decisões da cimeira, Seria esta a proclamar a independência de Angola. «A complexidade dos problemas a resolver e a existência de pontos divergentes entre os três movimentos de libertação, apesar dos passos dados em Mombaça», não deixava prever que «a cimeira do Algarve resolva todos os problemas», relatava a imprensa do dia, acrescentando que seria «mais prudente considerar a Cimeira do Algarve como um novo passo, a que se seguirão outros, encontros entre o Governo português e os três movimentos de libertação».
Os Cavaleiros do Norte, lá pelo Uíge Angolano, «tinham actividade muito limitada, por grande falta de meios humanos». Actividade que «foi quase somente conduzida ao longo do alcatrão, em constantes patrulhamentos, apeados e auto, através dos quais se garante a nossa presença e a liberdade do itinerário». Assim narra o Livro da Unidade.
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