CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

3 394 - Mobilização de alferes e tensões no Uíge angolano

Alferes milicianos Cavaleiros do Norte, à porta da Messe de Oficiais do 
Quitexe: Pedrosa de Oliveira (2ª. CCAV.), Jaime Ribeiro, António Albano 
Cruz, António Manuel Garcia e José Leonel Hermida (CCS)

Alferes Machado, da 2ª. CCAV. num passeio
turístico às Quedas do Duque de Bragança

Há 41 anos, lê-se no Livro da Unidade, «o galopar desenfreado dos acontecimentos leva(va) a admitir a necessidade de, pelo menos fazer vir a 1ª. CCAV. 8423 para Carmona, abandonando Songo e Cachalonde» - guarnições que, de resto, já eram consideradas «desnecessárias, senão inconvenientes».
Carmona continuava ser cenário de incidentes entre os movimentos e eram cada vez mais e maiores as dificuldades sentidas para garantir a segurança de pessoas e bens, num período de crescente hostilidade às NT - e os Cavaleiros do Norte eram já, à altura, a única força militar portuguesa no distrito do Uíge.
A FNLA, entretanto, anunciava a sua recusa categórica em participar na cimeira dos três movimentos «a que esteja associado um representante do Governo Português». Isto, referia o comunicado do grupo liderado por Holden Roberto, devido «à evidente parcialidade e falta de objectividade que certos membros do Governo de Lisboa dão provas em relação à FNLA».
Um ano antes, a 12 de Maio de 1974, soube-se que o livro «Portugal e o Futuro», de António Spínola, tinha sido proibido de entrar em Angola, por decisão do Governador Geral Santos e Castro e até ao dia 25 de Abril. A revelação foi do jornal «A Província de Angola», que teve dois editoriais cortados pela censura - quando, em Fevereiro, foi lançado o livro.
A Ordem de Serviço nº. 278, do RC4 e de
23 de Novembro de 1973, com as mobilizações
dos alferes milicianos Cavaleiros do Norte
Hoje, recordamos a mobilização dos oficiais milicianos do BCAV. 8423, os então aspirantes a oficiais milicianos e futuros alferes milicianos cavaleiros do Norte. A Ordem de Serviço nº. 278, de 23 de Novembro de 1973, do RC4, dava conta  que «nos termos da alínea c) do nº. 1 do Decº. Lei 49107, foram nomeados por imposição para prestar serviço na RMA e nas Companhias que cada um se indica os senhores oficiais deste Regimento». E lá estão António Manuel Garcia, Jaime Rodrigues Picão Ribeiro e António Albano Araújo de Sousa Cruz (da CCS), Carlos Jorge da Costa Sampaio, Pedro Marques da Silva Rosa, José Manuel Lains dos Santos e Mário Jorge de Sousa Correia de Sousa (1ª. CCAV.), Jorge Manuel de Jesus Capela, João Carlos Lopes Periquito, Domingos Carvalho de Sousa e João Francisco Pereira Machado (2ª. CCAV.), Carlos Almeida e Silva, Mário José Barros Simões, Luís António Pedrosa de Oliveira e Augusto Rodrigues (3ª. CCAV.).

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