CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quinta-feira, 13 de abril de 2017

3 730 - Incidentes em Carmona e louvor ao alferes Meneses

Parada do BC12, em Carmona, 1975, com o alferes António Albano Cruz
 (à frente) e o 1º. sargento Luzia (atrás). Em formatura e da esquerda para
 direita, Irineu Sousa (?) e José Caetano (clarins), furriel António José, seis
praças (quem serão?) e o furriel João Peixoto 
O alferes Meneses Alves, louvado em
 Abril de 1975, por ter «abortado» um
 confronto armado entre MPLA e FNLA

Aos 13 dias de Abril de 1975 - dia 13, dia de azar!..., mas um domingo! -, a cidade de Carmona foi cenário de «conflitos diversos» que obrigaram os Cavaleiros do Norte « fazer intervenção», como relata o Livro da Unidade. «O mais grave (...), aquando de uma acção de fogo entre o MPLA e a FNLA, através de elementos das suas forças militares», acrescenta o livro de memórias do BCAV. 8423.
O que se temia desde havia algum tempo e tinha vindo a ser «adiado», pelo efeito, como acreditamos, da política operacional seguida pelo comando do BCAV. 8423, fatalmente aconteceu. A cidade era já ao última capital regional que não registava conflitos e para eles todos os Cavaleiros do Norte andavam «bem avisados» pelo comandante Almeida e Brito.
A acção do pelotão da 2ª. CCAV. 8423, comandado pelo alferes miliciano Manuel Meneses Alves, foi determinante e justificou um louvor do comandante Almeida e Brito,. sublinhando  que «durante uma manifestação não autorizada superiormente, realizada a 13 de Abril de 1975, na qual se verificou confronto entre elementos de dois movimentos emancipalistas, cm uso de armas de fogo, na via pública, actuou de forma rápida, não deixando dúvidas quanto à determinação do pequeno núcleo de tropas que comandava». Com isso, refere o louvor, «conseguiu  detenção de dois dos elementos em confronto e ainda, de imediato, ter feito abortar a referida manifestação».

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