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| Condutores da CCS do BCAV. 8423, na vila do Quitexe. De pé, Brites da Costa, José António Gomes, António Picote, António Gonçalves e Vicente Alves. Em baixo, Miguel Ferreira, Alípio Canhoto Pereira e Delfim Serra |
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| Abel Mourato, o vagomestre, e Mário Matos, atirador de Cavalaria e adjunto do 1º. sargento Fernando Norte. Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa |
Os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 assinalaram o Dia da Cavalaria a 21 de Julho de 1974 e o comandante Almeida Brito, em mensagem enviada às sub-
unidades, lembrou o patrono Mouzinho de Albuquerque que «tantos e bons exemplos deu à Pátria».
«Querer e saber querer» é uma das mui-
tas frases que imortalizaram o Patrono. Foi nesse sentido que foi orientada a vossa instrução, tem sido nesse princí-
pio que tem sido traçada a nossa acti-
vidade, é nesse princípio que tem de, no futuro, deixar o BCAV. 8423 vincada a sua passagem por Angola e, no momento presente, pelo Quitexe», sublinhou o tenente-coronel Almeida e Brito, apelando, depois, para «o conceito de disci-
plina, o sentido de responsabilidade, lealdade e firmeza de atitudes,o desejo de cumprir, a agressividade do combatente, de modo a que possam os milita-
res do BCAV. 8423 ser uns desse muitos bravos que foram já imortalizados na afirmação do patrono» - a afirmação de que «essas poucas páginas brilhantes e consoladoras que existem na história de Portugal Contemporâneo, escre-
vemo-las nós, os soldados de África».
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| Capitão Raúl Corte Real, cmdt. da CCAÇ. 4145 |
Apresentação de um IN
que era um antigo GE...
O dia 21 de Julho de há 44 anos foi também tempo de, em Vista Alegre, se apresentar «um elemento fugido do IN, antigo GE raptado na área de Bolongongo».
A guarnição de Vista Alegre era, então, garantida pela CCAÇ. 4145, comandada pelo capitão Raúl Corte Real, e o IN que se apresentou «fez entrega de uma espingarda semi-automática Simonov» - que foi «a primeira arma do BCAV.», segundo o livro «História da Unidade», acres-
centando este que «conseguiu furtar-se a um grupo inimigo em trânsito».
A tempo, um dos propósitos activos dos Cavaleiros do Norte era «estabelecer contactos com o IN, com vista a uma tentativa da sua apresentação, no con-
texto da actual política». A apresentação do IN, antigo GE, porém, «nada tinha, porém, a ver com tal actividade», recorda do HdU.
 Jovens civis de Carmona, contemporâneos dos Cavaleiros do Norte: João Manuel (Yá), Manuel Sampaio, Fernando Vieira (que hoje faz 64 anos) e Fernando Martins (?). |
Civil Fernando Vieira,
64 anos na Amadora !
Fernando Antunes Vieira foi um jovem civil de Carmona, contemporâneo dos Cavaleiros do Norte nesta cidade, num tempo, o de 1975, que não foi dos melhores da nossa jornada africana de An-
gola. Faz 64 anos a 21 de Julho de 2018, hoje e na Amadora.
Jovem uíjano e então na casa dos 20 para os 21 anos, por lá era funcionário da Câmara Municipal de Carmona e regressou a Portugal, como muitos, na sequência do processo de descolonização de Angola. Fixou-se na região de Lisboa, onde cons-
tituiu família e fez carreira profissional na Mater-
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| F. Vieira em 2017 |
Colaborador deste blogue, aqui subscreveu várias crónicas, ne-
las fazendo memória da epopeica saída dos Cavaleiros do Norte e muitos e muitos civis uíjanos, que de Carmona saíram incorpo-
rados na coluna militar para Luanda, no dia 4 de Agosto de 1975.
Aposentado e bem apessoado, mora na cidade da Amadora e para lá vai, direitinho para ele, o nosso abraço de parabéns!
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