CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

quarta-feira, 22 de maio de 2019

4 429 - A epopeia do Baltazar Brites para estar com os Cavaleiros do Norte



Baltazar Serafim Brites, soldado sapador dos cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 e
ajudante da cozinha da Messe de Oficiais da CCS do BCAV. 8423

O Baltazar, sapador da CCS, foi aqui re-cordado há dias, falámos com ele, entretanto, e pode-
mos hoje lembrar as memórias vi-
suais deste nosso companheiro da jornada africana do norte uíjano de An-
gola. Aqui o vemos, numa foto de al-
Alberto Ferreira, quarteleiro da CCS, que amanhã
 festeja 67 anos, 1º. cabo Rodolfo Tomás e Costa,
 Cavaleiros do Norte no Quitexe
gum momento de 1974/1975, numa qualquer fazenda do nosso saudoso e uíjano Quitexe angolano.
Baltazar Serafim Brites, é dele que falamos, regressou a Portugal no dia 8 de Setembro de 1975, ao seu Sarzedinho natal, a 11 quilómetros de Ervedosa do Douro, a sua freguesia do trans-
montano município de S. João da Pesqueira. Por lá esteve algum tempo e voltou à emigração, cuja vida já conhecera antes do serviço militar, quando mourejou por terras de França.
Viandou, depois, para a Suíça e pela Europa foi construindo família. É pai de dois rapazes e de uma rapariga; um deles a trabalhar em França, os dois outros na Suíça. Avô de 5 netos.  
O Baltazar, pelo efeito da emigração, não te estado no encontros da CCS. Es-
teve no do Pombal, em 1996, depois de epopeica viagem de comboio. «Entrei no Pinhão, até ao Porto e daqui até a Pombal. E fiz a viagem de regresso, para aí umas 6 horas para cada lado». Uma epopeica viagem para, já há 23 anos, reencontrar companheiros da jornada africana de Angola. Memorável! Este ano não poderá estar connosco, por estar em França. «Quero ver se para o ano estou...», disse-nos o Baltazar.
Os 1ºs. cabos Miguel Teixeira, escriturário e co-
laborador da Messe de Oficiais, e José Maria
Almeida, chefe da cozinha da dita do Quitexe
Albino Dias

Da messe de oficiais
ao encontro do Pombal! 

O Baltazar já está reformado e divi-
de o seu tempo entre a França/Suí-
ça e Portugal, onde regulamente vem para «tratar das vinhas e das coisa que por cá tenho»
A memória desfiou-se, ao sapador Baltazar, re-cuando ao Quitexe onde, em 1974 e 1975, além das tarefas de sapador, tam-
bém, esteve na messe de oficiais, servindo como ajudante de cozinheiro. «Era o Almeida, já o procurei no Algarve...», disse o Baltazar, referindo-se ao 1º. cabo José Maria Antunes de Almeida. E não esquecendo, também, o 1º. cabo Miguel Teixeira, agora a morar na Senhora da Hora, que na messe também serviu, para além da sua especialidade de escriturário.
E o Albino Dias, também sapador de Oliveira de Azeméis e auxiliar da cozinha dos oficiais: «Tinha ataque epilépticos, quando lhe davam tínhamos de rapida-
mente lhe pôr uma toalha na boca, para não o ajudar, e fazer muita força para o segurar», lembra-se o Baltazar Serafim Brites, precisando também que «veio mais cedo para Portugal, por causa da doença».
Alberto Ferreira

Ferreira da CCS, 67
anos em Almeida !

O Ferreira, soldado do PELREC da CCS do BCAV. 8423, festeja 67 anos a 23 de Maio de 2019 e em Almada.
Alberto dos Santos Ferreira foi atirador de Cavalaria e essa espe-
cialidade cumpriu generosa e garbosamente. Acumulou com as funções de quarteleiro do depósito de géneros, desempenhando-as com «mui-
to acerto, honestidade e maior boa vontade, de forma que, nas conferências mensais do armazém, nunca foram notadas quaisquer anormalidades».
Regressou a Portugal a 8 de Dezembro de 1975 e fixou-se na Quinta da Canei-
ra, da Sobreda, em Almada, para onde vai o nosso abraço de parabéns!

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