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| Os furriéis milicianos Farinhas, Neto e Viegas, da CCS do BCAV. 8423, com o inesquecível Papelino, engraxador do Quitexe. Joaquim Augusto Loio Farinhas saiu do Quitexe em Janeiro de 1975 faleceu 14 de Julho de 2005, de doença e na sua natal terra de Amarante |
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| Os furriéis milicianos Luís Costa, dos Morteiros, e Joaquim Farinhas, dos Sapadores da CCS do BCAV. 8423, na messe de Carmona |
O Albino Pires, 1º. cabo sapador da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423, há semanas descoberto pelo blogue, avivou a memória do acidente em que o furriel Joaquim Farinhas, também sapa-
dor, sofreu lesões graves num braço.
«Foi tudo muito rápido, íamos a fazer uma escolta a uma fazenda, foi logo as primeiras semanas de Angola, eu e outros íamos numa Berliet e um Unimog começou a fazer ziguezagues à nossa frente, virou-se, e o Picote despistou-se com a Berliet», contou o Albino Pires.
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| Condutores da CCS do BCAV 8423: António Picote, Manuel Alves e A. Canhoto Pereira |
guia no também chamado «burro de mato».
Estas coisas nem são para admirar muito: a malta condutora era «maçarica» e, naturalmente, não adivinhou o rego de água que lhe apareceu pela frente, na picada. A viatura ziguezagueou e os condutores perderam o controlo. Cada ocu-
pante deu o salto que foi capaz e o furriel Farinhas, que seguia no Unimog da frente, também saltou mas, na queda, partiu um braço. O braço direito, preci-
samente (ver a imagem), queteve de imobilizar com gesso.
Joaquim Augusto Loio Farinhas era furriel miliciano sapador e faleceu a 14 de Julho de 2005, de doença e em Amarante, a sua terra natal. Hoje o recordamos com saudade. RIP!!!
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| A ordem de serviço com a troca de José Parelho por José Casimiro Guerreiro |
Troca de mobilizados:
- Parelho por Guerreiro!
O soldado José Casimiro Rodrigues Guerreiro apresentou-se no no RC4 a 8 de Maio de 1974 «por ter aceite a troca de mobilização» com o soldado José L. C. Parelho e com destino à 2ª. CCAV. 8423, a de Aldeia Viçosa.
Os Cavaleiros do Norte, por essa altura, estavam em Instrução Altamente Ope-
racional (IAO), justamente preparando o arranque para Angola, e o José Guer-
reiro rodava da Escola Prática de Cavalaria (a EPC), em Santarém, apresen-
tando-se às 8 horas da manhã desse dia de há 45 anos.
O Guerreiro, já em Aldeia Viçosa, foi castigado com 10 dias de prisão discipli-
nar, agravada 20 dias, segundo a Ordem de serviço nº. 83. Logo depois, e se-
gundo a OS nº. 114, o castigo foi aumentado para 20 dias de prisão disciplinar agravada. O Comando do Sector do Uíge agravou para 30 dias (OS 112 e 115) e, finalmente, a Região Militar de Angola agravou-a ainda mais, para 40 dias (OS 140 e 20). Desconhecemos quando terá voltado a Portugal.
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