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| O que restava do aquartelamento de Vista Alegre, da 2ª. CCAV. 8423, no dia 24 de Setembro de 2019, quando, em vagem de saudade, por lá passou o furriel Viegas da CCS do BCAV. 8423 |
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| Vista Alegre (Estrada do Café) vista do quartel onde, há 47 anos, estava aquartelada a 1ª. CCAV. 8423, a do capitão Davide de Oliveira Castro Dias. Em primeiro plano, o campo de imortais futeboladas (de 5) dos Cavaleiros do Norte de Zalala |
A abrir Abril de 1975, a expectativa dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 medrava e era a de, segundo o livro «História da Unidade», realizar-se «o programa da continuação da remodelação do dispositivo».
Remodelação que só se viria a começar a concretizar no dia 24, com a efectiva desactivação dos aquartelamentos de Vista Alegre e Ponte do Dange - onde estava a 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala.
«As indicações dadas pelos movimentos emancipalistas, resultantes do abandono de determinadas instalações militares, levou-nos a ter que aguardar que se resolvessem, a alto nível, as questões pendentes e inerentes a esse abandono», considerou o comandante Almeida e Brito, no seu histórico registo, no livro «HdU».
Os furriéis Cruz e Viegas, por esse tempo, continuava por Luanda, na delícia das férias angolanas que «rasgavam» dias para a partida para o centro/sul angolano, aguardando a ligação aérea para Nova Lisboa - a actual cidade do Huambo.
A capital angolana fazia contas aos incidentes das vésperas, mas a vida civil parecia correr com toda a normalidade. Para nós ambos, corria... seguramente, divertindo-nos dos meios das manhãs até aos depois das meias noites, descobrindo a cidade nocturna e o seus desafios para os nossos apetites.
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| Furriéis milicianos da 1ª. CCAV. 8423, a de Zalala, aqui em Vista Alegre, num bom momento de diversão: Américo J. Rodrigues, (falecido a 30/08/2018 e em V. N. de Famalicão), Eusébio Martins (f. a 16/4/2014, em Belmonte), Jorge Eanes Barata (falecido a 10/10/1997, em Alcains), todos de doença, e Plácido Jorge Queirós |
Fuzilamentos e prisões
na capital Luanda!
A chegada do ministro Melo Antunes estava prevista para o dia 2 de Abril de 1975 - hoje se fazem 47 anos!... -, a censura a jornais continuava e, depois dos angolanos, era a vez de serem proibidos o Sempre Fixe (de Lisboa) e o Notícias (Moçambique). A situação era controlada por uma comissão ad-hoc, nomeada pelo Alto-Comissário.
As posições do MPLA «deixaram de ser noticiadas pelas estações de rádio» e as privadas impedidas de divulgar boletins noticiosos - se bem que pudessem retomar a restante programação. Só a Emissora Oficial de Angola poderia divulgar os boletins.
Johny Eduardo, ministro da FNLA no Colégio Presidencial, recebeu os cônsules na cidade em numa espécie de conferência de imprensa, atacou as posições do MPLA e negou «qualquer responsabilidade da FNLA nos sangrentos acontecimentos recentemente ocorridos». Nomeadamente, e citamos o Diário de Lisboa desse dia, que «tenham existido fuzilamentos e prisões». E acusava o MPLA de «ter provocado o clima de tensão que se viveu na cidade nos últimos dias».
O MPLA reagiu com um panfleto espalhado na cidade (e não divulgado na imprensa), «convocando a população para uma manifestação» e exigindo «a substituição do Alto-Comissário em Angola» (Silva Cardoso) e também «o regresso das Forças Armadas da FNLA aos quartéis».
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| A 1ª. CCAV. 8423 |
Costa, atirador de Zalala,
iria fazer 70 anos!
O soldado José Maria Soares da Costa, atirador de Cavalaria da 1ª. CCAV. 8423 de especialidade militar e a da Fazenda mítica Fazenda Maria João, a de Zalala, faria 70 anos a 2 de Abril de 2022.
Combatente dos Cavaleiros do Norte do capitão miliciano Davide Castro Dias, também passou pelos aquartelamentos de Vista Alegre/ Ponte do Dange, Songo e Carmona - actual cidade do Uíge, terras do chão norte uíjano de Angola.
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