Há 47 anos e aquartelados no BC12, em Carmona, os Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423 foram refrescados e reforçados com dois grupos de combate e continuavam a sua missão por terras do nortenho Uíge angolano.
E não só, embora principalmente, na cidade de Carmona, com o também em outros centros urbanos - Quitexe, Aldeia Viçosa e Vista Alegre, Songo e Negage, por exemplo - e igualmente nos grandes itinerários do território.
As grandes dificuldades, pelas bandas de Carmona, tinham a ver com as crescentes diferenças e escaramuças entre as forças de combatentes do MPLA de Agostnho Neto e da FNLA de Holden Roberto, que chegavam a pontos de as suas forças trocarem fogo entre si, em repetidos incidentes, assim desestabilizando a segurança pública da cidade e dos cidadãos.
«Está-se conseguindo uma situação de calma, fictícia, é certo, mas que permite manter um dia-a-dia mais ou menos estável, quebrado por um ou outro incidente», ralata(va) o livro «História da Unidade» - o BCAV. 8423.
As grandes dificuldades, pelas bandas de Carmona, tinham a ver com as crescentes diferenças e escaramuças entre as forças de combatentes do MPLA de Agostnho Neto e da FNLA de Holden Roberto, que chegavam a pontos de as suas forças trocarem fogo entre si, em repetidos incidentes, assim desestabilizando a segurança pública da cidade e dos cidadãos.
«Está-se conseguindo uma situação de calma, fictícia, é certo, mas que permite manter um dia-a-dia mais ou menos estável, quebrado por um ou outro incidente», ralata(va) o livro «História da Unidade» - o BCAV. 8423.
Agressão á consulesa
da Holanda em Luanda !
O dia 17 de Abril de 1975, em Luanda, foi marcado por inusitado acontecimento, relatado pelo «Diário de Lisboa»: «A senhora Daphne De Groot, esposa do Cônsul da Holanda em Luanda, foi brutalmente espancada por três militantes da FNLA».
A agressão ocorreu durante uma visita ao jornal «A Província de Angola», afecto a este movimento, e quando se encontrava no gabinete do director, Rui Correia de Freitas, que «mandou chamar militares do ELNA (Exército da FNLA), que agrediram a visitante».
O acontecimento, ainda segundo o Diário de Lisboa, «deve-se provavelmente ao apoio recentemente anunciado pela Holanda, ao MPLA» no decorrer da visita de Agostinho Neto a este país.
Rui Correia Freitas era, de acordo com o Diário de Lisboa, «um elemento ligado ao ex-regime fascista-colonialista e teve papel de relevo no golpe falhado de 28 de Setembro». Foi-lhe emitido um mandato de captura e refugiou-se na África do Sul, «tendo regressado em princípios de Março, sob protecção da FNLA».
Daphne de Groot era esposa de Rudolfo de Groot, Cônsul holandês em Luanda, onde tinha chegado em 1970 e de lá saindo em Julho de 1976.
O dia 17 de Abril de 1975, em Luanda, foi marcado por inusitado acontecimento, relatado pelo «Diário de Lisboa»: «A senhora Daphne De Groot, esposa do Cônsul da Holanda em Luanda, foi brutalmente espancada por três militantes da FNLA».
A agressão ocorreu durante uma visita ao jornal «A Província de Angola», afecto a este movimento, e quando se encontrava no gabinete do director, Rui Correia de Freitas, que «mandou chamar militares do ELNA (Exército da FNLA), que agrediram a visitante».
O acontecimento, ainda segundo o Diário de Lisboa, «deve-se provavelmente ao apoio recentemente anunciado pela Holanda, ao MPLA» no decorrer da visita de Agostinho Neto a este país.
Rui Correia Freitas era, de acordo com o Diário de Lisboa, «um elemento ligado ao ex-regime fascista-colonialista e teve papel de relevo no golpe falhado de 28 de Setembro». Foi-lhe emitido um mandato de captura e refugiou-se na África do Sul, «tendo regressado em princípios de Março, sob protecção da FNLA».
Daphne de Groot era esposa de Rudolfo de Groot, Cônsul holandês em Luanda, onde tinha chegado em 1970 e de lá saindo em Julho de 1976.
O filho Peter de Groot, que então os acompanhava, relatou-nos que os pais foram depois para a cidade de S. Paulo, no Brasil, e voltaram a Angola em 1978. «Meu pai saiu do movimento diplomático, finalmente, em 1990 e foi viver para Portugal. Residia em Almoçageme, onde faleceu no mês de Agosto de 2014, aos 81 anos», disse-nos Peter de Groot.
Joaquim G. Mendes da 2ª. CCAV. 8423 |
70 anos em Vila de Rei!
O Mendes foi soldado atirador de Cavalaria da 2ª. CCAV. 8423 e festeja 70 anos a 17 de Abril de 2022. Hoje mesmo, dia Páscoa!
Joaquim Gaspar Mendes foi Cavaleiro do Norte da Companhia de Aldeia Viçosa (e depois de Carmona), comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz, e é natural de Souto, freguesia de Fundada, no concelho de Vila de Rei. Lá regressou a 10 de Setembro de 1975, no final da sua comissão militar em Angola.
Mora agora em Estevais (na Rua da Sobreira), no mesmo concelho do distrito de Castelo Branco, por lá fazendo a sua vida familiar e profissional. Para lá vai o nosso abraço de parabéns!
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