CAVALEIROS DO NORTE!! Batalhão de Cavalaria 8423, última guarnição militar portuguesa nas terras uíjanas de Quitexe, Zalala, Aldeia Viçosa, Santa Isabel, Vista Alegre, Ponte do Dange, Songo e Carmona! Em Angola, anos de 1974 e 1975!

sábado, 16 de abril de 2022

5 774 - Furriel Eusébio Martins morreu há 8 anos! A chegada do Pelotão de Morteiros 4281 !

Os furriéis milicianos Américo Rodrigues, Jorge Barata, José Louro, José Nascimento,
Eusébio Martins, Manuel D. Dias, Victor Velez e Victor Costa, todos de Zalala. Já faleceram,
 Rodrigues (a 20/08/ 2018), Barata (11/10)1997), Dias (a 20/10(2011) e Eusébio - hoje se fazem
8 anos. RIP!!! Assim como Victor Guedes, que ontem já evocámos! RIP!!!
Furriéis de Zalala em Belmonte, Junho de 2012: De
pé Manuel Pinto, Eusébio Martins (f. a 16/04/2014),
Mota Viana e Américo Rodrigues (f. a 30/08/2018).
Sentaos, Joao Dias, Plácido Queirós e Jorge
Barreto (f. a 02/11/2020). RIP!!!



O furriel miliciano Eusébio Manuel Martins, combatente da 1ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel e do BCAV. 8423, faleceu há 8 anos, de doença e a 16 de Abril de 2014.
Cavaleiro do Norte de Zalala e atirador de Cavalaria de especialidade militar, era natural de Caria, em Belmonte, e morava nesta vila, onde foi funcionário da Escola Profissional Agrícola.
A saúde começou a fragilizá-lo já em 2008, ano em que a má circulação sanguínea e os diabetes o levaram por 5 vezes às mesas de operações, acabando por perder a perna esquerda.
Nada, todavia, que lhe retirasse o entusiasmo e gosto de viver.
«Fiquei mais leve...», disse-nos ele, por várias vezes e a esse tempo, ao telefone, sempre bem disposto e sem sombra de amargura que se lhe percebesse, sublinhando até, com ironia, que «a partir dos 50, vamos perdendo a validade».
«É como os iogurtes!!!...», acrescentava Eusébio, com uma boa gargalhada.
Hoje, 8 anos depois da sua morte, aqui o recordamos com saudade, em memória de um bom companheiro da nossa jornada africana por terras do norte angolano. RIP!!
Os furriéis milicianos Fernando
Pires e Luís Costa, do Pelotão
de Sapadores 4281
Os alferes milicianos João Leite,
comandante do Pelotão de Sapadores
4281, Jaime Ribeiro e António Garcia


Os Morteiros do 4281
chegaram a Angola !



O Pelotão de Morteiros 4281 (PELMOR 4281), comandado pelo alferes miliciano João Leite, partiu para Angola a 16 de Abril de 1974, há 48 anos.
Ums dias de «estágio» no Campo Militar do Grafanil, em Luanda, anteciparam a partida para o Quitexe - onde, a partir de 6 de Junho, foi contemporâneo dos Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423.
O alferes João Leite era (é) açoriano e dese há muitos anos que está radicado nos Estados Unidos, em San Lorenzoonde é empresário em San Lorenzo, na Califórnia, onde é empresário de tecnologias de informação. 
O PELMOR 4281 tiha mos seus quadros o 2º. sargento Fernando Gomes (que lá vivia com a esposa), Comando de formação militar mas em Angola o responsável pela secretaria, e os furriéis milicianos Luís Filipe dos Santo Costa e Fernando de Freitas Reimão Fernando Pires, os operacionais.
O PELMOR 4281 aquartelou-se no Quitexe até 4 de Janeiro de 1975, onde foi companheiro dos Cavaleiros do Norte da CCS do BCAV. 8423, começando a sua rotação para Carmona a 20 de Dezembro anterior e para o BC12
António Honório Campos
alferes miliciano médico
O capitão Fernandes e os alferes
Pedrosa, Silva, Simões e Campos

Alferes-médico Campos,
78 anos em Coimbra !

O alferes miliciano médico António Honório de Campos festeja hoje 78 anos, em Coimbra.
Substituiu o capitão Manuel Leal na CCS e serviu também as 2ª. CCAV., de Aldeia Viçosa, e a 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel, e com «elevada competência profissional», que justificou «merecido louvor», proposto pelo capitão José Paulo Fernandes, da 3ª. CCAV. 8423.
Acumulou funções militares com as de Delegado de Saúde do Quitexe, apoiando «toda a população civil, sem olhar a horas de trabalho», como se lê no louvor do comandante Almeida e Brito, acrescentando-lhe «dedicação integral a todos os casos vividos».
O grave conflito armado entre a FNLA e o MPLA, no Quitexe e em Junho de 1975, levou-o a ter de «actuar quase sozinho, perante elevado número de feridos muito graves, patenteando elevada isenção» e manifestando  «a sua capacidade técnica e humana, em actividade digna de realce».
Regressado a Portugal, seguiu carreira de dermatologista, foi assistente graduado do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, e exerceu medicina privada. Está aposentado desde Outubro de 2006 e vive em Coimbra, dividindo o seu dia-a-dia com a Figueira da Foz. 
Parabéns!




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