Jesuíno Pinto, Gomes, Letras e Martins, o Natal de 1974 em Aldeia Viçosa
Ainda antes dos Reis de 1975, deixem aqui chamar a consoada de Natal de 1974, em Aldeia Viçosa - onde se aquartelava a 2ª. CCAV. 8423. A ementa foi o tradicional bacalhau cozido, com batatas e couves, regado com vinho tinto. Que luxo!!
O (furriel) Letras lembra que «estava a companhia toda presente, capitaneada pelo capitão miliciano Cruz, que, depois de uma breve palestra, nos pôs todos a chorar por estarmos longe dos nossos familiares».
Ao Quitexe, entretanto chegavam notícias muito sumárias sobre a cimeira dos três movimentos angolanos, em Mombaça, no Quénia, comuns em considerar o Enclave de Cabinda como «parte inalienável de Angola». E anunciaram-se disponíveis para encetar negociações com Portugal - na que viria a ser a Cimeira do Alvor, a 10 de Janeiro de 1975.
Os despachos da Reuters e da France Press, a partir de Mombaça, dão conta do acordo e do facto de «os três movimentos manterem a sua identidade». A reunião de três dias, decorreu, segundo os três presidentes (Agostinho Neto, Holden Roberto e Jonas Savimbi), «numa atmosfera de mútua e perfeita compreensão".
O Governo Português, entretanto, «congratulou-se com os resultados positivos obtidos nas conversações (...) entre as delegações dos três movimentos emancipalistas de Angola», como salientava uma nota da Presidência da República e da Comissão nacional de Descolonização.
O (furriel) Letras lembra que «estava a companhia toda presente, capitaneada pelo capitão miliciano Cruz, que, depois de uma breve palestra, nos pôs todos a chorar por estarmos longe dos nossos familiares».
Ao Quitexe, entretanto chegavam notícias muito sumárias sobre a cimeira dos três movimentos angolanos, em Mombaça, no Quénia, comuns em considerar o Enclave de Cabinda como «parte inalienável de Angola». E anunciaram-se disponíveis para encetar negociações com Portugal - na que viria a ser a Cimeira do Alvor, a 10 de Janeiro de 1975.
Os despachos da Reuters e da France Press, a partir de Mombaça, dão conta do acordo e do facto de «os três movimentos manterem a sua identidade». A reunião de três dias, decorreu, segundo os três presidentes (Agostinho Neto, Holden Roberto e Jonas Savimbi), «numa atmosfera de mútua e perfeita compreensão".
O Governo Português, entretanto, «congratulou-se com os resultados positivos obtidos nas conversações (...) entre as delegações dos três movimentos emancipalistas de Angola», como salientava uma nota da Presidência da República e da Comissão nacional de Descolonização.
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