Os então tenentes Mora e Luz (agora capitão aposentado), que hoje faz 94 anos na Marinha Grande, com os alferes milicianos António Garcia (falecido a 02/11/1979) e Jaime Ribeiro |
Acácio Luz e D. Violontina |
Capitão Acácio Carreira da Luz: 94 anos !!! |
O capitão Acácio Carreira Luz, o Cavaleiro do Norte Mor e Maior do BCAV. 8423 de quem ainda ontem AQUI, está hoje em festa na sua Marinha Grande nata.
A festa dos 94 anos!!!
Está em grande forma!!!
Acabámos de falar com ele, ainda a beber a felicidade de hoje mesmo receber um neto dos seus 10 netos, fazendo este vida na Holanda e andando perdido d´amores por uma namorada alemã - que anda a conhecer as lindezas de Portugal.
«Sábado é que vamos almoçar aqui em casa, com toda a gente, que anda espalhada por esse mundo fora. São os novos tempos, a família é grande e tenho sempre estas alegrias», disse-nos o nosso «mais velho» Acácio Careira da Luz, que por terras do Uige angolano foi chefe da secretaria do Comando do BCAV. 8423 e louvado foi (ver o post de ontem) tambem porque «demonstrou qualidades militares e cívicas que o cotaram como precioso e desejado auxiliar do comando».
A OS nº. 45, do BCAV. 8423 e em Angola, dera conta da condecoração que recebeu, a Medalha Comemorativa das Campanhas do Exército Português, com a legenda «Angola 1963 - 1964 - 1965».
«A minha saúde? Pois, cá vou indo com os meus achaques e com a liberdade de saber o que a vida me ensinou e a mesma liberdade de nao saber quandio posso escolher», disse-nos, hoje mesmo, o capitão Luz, com a certeza, e citamo-lo, que «nada me tolhe a liberdade de pensar e decidir».
Parabéns!!!
O capitão José Diogo Themudo, 2º. comandante e comandante interino do BCAV. 8423. Agora, coronel e cavaleiro na Grande Lisboa |
Comandantes do BCAV.
8423 em Vista Alegre!
O dia 28 de Março de 1975, o dos 46 anos do então tenente Luz, foi dia de o comandante Carlos Almeida e Brito visitar a 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Zalala, mas ao tempo já aquartelada em Vista Alegre.
Ao tempo, comandante interino da Zona Militar Norte (ZMN), o comandante do BCAV. 8423 (CAB) fazia-se acompanhar pelo também interino, mas dos Cavaleiros do Norte - o capitão José Diogo Themudo, que desde o dia 24 de Março era 2º. comandante do BCAV. 8423. Na véspera, tinham estado no Quitexe, visitando a 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel.
A 1ª. CCAV. 8423 também tinha um destacamento em Ponte do Dange e era comandada pelo capitão miliciano Davide de Oliveira Castro Dias - a quem, e à guarnição, foi apresentado o capitão José Diogo da Mota e Silva Themudo.
O dia 28 de Março de 1975, o dos 46 anos do então tenente Luz, foi dia de o comandante Carlos Almeida e Brito visitar a 1ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Zalala, mas ao tempo já aquartelada em Vista Alegre.
Ao tempo, comandante interino da Zona Militar Norte (ZMN), o comandante do BCAV. 8423 (CAB) fazia-se acompanhar pelo também interino, mas dos Cavaleiros do Norte - o capitão José Diogo Themudo, que desde o dia 24 de Março era 2º. comandante do BCAV. 8423. Na véspera, tinham estado no Quitexe, visitando a 3ª. CCAV. 8423, a de Santa Isabel.
A 1ª. CCAV. 8423 também tinha um destacamento em Ponte do Dange e era comandada pelo capitão miliciano Davide de Oliveira Castro Dias - a quem, e à guarnição, foi apresentado o capitão José Diogo da Mota e Silva Themudo.
Reforço dos Cavaleiros
e Licença de Normas!
e Licença de Normas!
A 28 de Março de 1975, há 48 anos, a «impossibilidade de garantir os serviços solicitados ao BCAV., que comportam também os da ZMN, também em extinção» implicou o seu reforço, com «mais um grupo de combate, este da 3ª. CCAV. 8423, por ser a subunidade que, de momento, tem a sua vida menos sobrecarregada».
Grupo de combate (o 3º. pelotão) que tinha estado na Fazenda Maria Amélia e era comandado pelo alferes Mário Simões e incluía os furriéis milicianos Graciano Silva, José Fernando Carvalho e Luís Capitão (ver foto) - este infelizmente já falecido, de doença, a 5 de Janeiro de 2010, em Vila Nova de Ourém.
Um ano antes, terminava a Licença de Normas dos futuros Cavaleiros do Norte, iniciada a 18 de Março de 1974, a qual, todavia, e segundo o Livro da Unidade, «acabou por ser aumentada, de tal modo que só a 22 de Abril se voltou a reencontra todo o pessoal do Batalhão, para dar efectivação à Instrução Operacional».
Os quadros milicianos (alferes e furriéis), nessa altura, iam prestar serviços de ordem ao aquartelamento de Santa Margarida - em escala previamente estabelecida.
Os praças foram dispensados dessa obrigação.
Acordo em Luanda
para o cessar-fogo!
A reunião dos ministros Almeida Santos e Melo Antunes com o Colégio Presidencial do Governo Provisório de Angola, há 48 anos, resultou na assinatura de um protocolo entre os três movimentos de libertação, pelo qual MPLA, FNLA e UNITA «se obrigam a cessar as hostilidades e a libertar até ao meio dia de hoje todas as pessoas que prenderam durante os últimos dias».
A UNITA tinha sido neutral nos trágicos acontecimentos desses dias, mas assinou o acordo, que se negociava desde a véspera e se concluiu na madrugada de 28 de Março de 1975.
A FNLA era acusada de dispor de soldados zairenses.
para o cessar-fogo!
A reunião dos ministros Almeida Santos e Melo Antunes com o Colégio Presidencial do Governo Provisório de Angola, há 48 anos, resultou na assinatura de um protocolo entre os três movimentos de libertação, pelo qual MPLA, FNLA e UNITA «se obrigam a cessar as hostilidades e a libertar até ao meio dia de hoje todas as pessoas que prenderam durante os últimos dias».
A UNITA tinha sido neutral nos trágicos acontecimentos desses dias, mas assinou o acordo, que se negociava desde a véspera e se concluiu na madrugada de 28 de Março de 1975.
A FNLA era acusada de dispor de soldados zairenses.
«Os soldados todos falavam francês e muitos deles nem conhecem qualquer dialecto angolanos. Certos meios progressistas de Luanda dizem que não sabem até que certo ponto muitos deles não terão pertencido a exércitos convencionais», referia José António Salvador, no «Diário de Lisboa», acrescentando que «os soldados da FNLA continuaram as suas acções de intimidação, durante o dia de ontem», aparentemente, frisava, «com apoio de alguns pides».
Um grupo de 12 médicos do Exército Português, entretanto, apresentou um abaixo-assinado à Comissão do MFA/Angola «protestando energicamente contra a actuação da FNLA», que chegou a qualificar como «bestialidade nazi».
«O que parece definir a FNLA é o seu nacionalismo exacerbado, intolerante, que usa o terror como arma», referia o comunicado dos médicos militares portugueses. A FNLA, de Holden Roberto, a antiga UPA.
Um grupo de 12 médicos do Exército Português, entretanto, apresentou um abaixo-assinado à Comissão do MFA/Angola «protestando energicamente contra a actuação da FNLA», que chegou a qualificar como «bestialidade nazi».
«O que parece definir a FNLA é o seu nacionalismo exacerbado, intolerante, que usa o terror como arma», referia o comunicado dos médicos militares portugueses. A FNLA, de Holden Roberto, a antiga UPA.
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