Aldeia Viçosa, a 24 de Setembro de 2019, por altura da passagem do furriel Viegas. O quartel dos Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423 vista da Estrada do Café e com bombas de gasolina à direita |
Os Cavaleiros do Norte da 2ª. CCAV. 8423, comandada pelo capitão miliciano José Manuel Cruz, continuavam em Aldeia Viçosa e, em Março de 1975, um dos seus grupos de combate integrou os patrulhamentos mistos feitos a Úcua, envolvendo forças do ECAV. 401 e dos movimentos.
Há 48 anos!!!
Ao tempo, o contactos das NT com os movimentos eram diários, para além das reuniões dos Estados Maiores, às
quartas-feiras. O livro «História da Unidade» reporta «uma boa aceitação das medidas militares tomadas» - os patrulhamentos eram uma delas - e que «tal tem sido a origem do clima de paz que se vive no distrito».
O modelo de acção desta equipa trabalho, de resto e segundo o registo do comandante Almeida e Brito, constituiu-se «um exemplo para terceiros, pelo que está a ser mesmo itinerante» e, acrescente-se, com «resultados a vários níveis, nomeadamente em Salazar e Quibaxe, para além de Úcua».
Isto e outras memórias me ocorreram quando, a 24 e 25 de Setembro de 2019, galguei a Estrada do Café, de Luanda a Carmona, fazendo ressurreição emocional da épica jornada africana do Uíge angolano.
O dia de Louro, que
passou a ser pai !
O dia foi de festa do 1º. cabo José Adriano Nunes Louro, sapador da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423: nasceu o seu filho Sérgio.
Casado, o Louro por cá deixara a esposa em estado de graças pré-maternais, de tal modo que foi pai, neste dia de há 49 anos.
O Louro regressou a Portugal a 8 de Setembro de 1975, ao Casal do Pinheiro, freguesia de Casais, em Tomar. Foi lá que, a 23 de Julho de 2008, se suicidou, depois de saber que padecia de doença igual à de sua mulher, que falecera pouco tempo antes. Explicou a trágica decisão, em carta deixada à família e que nos foi contada pelo filho, que é sargento do Exército: «Para não sofrer, nem fazer sofrer a família»!
Ao tempo, o contactos das NT com os movimentos eram diários, para além das reuniões dos Estados Maiores, às
Combatentes do ECAV. 401, que há 48 anos, fizeram patrulhamentos a Úcua, com a 2ª. CCAV. 8423. À direita, o furriel miliciano Sá |
O modelo de acção desta equipa trabalho, de resto e segundo o registo do comandante Almeida e Brito, constituiu-se «um exemplo para terceiros, pelo que está a ser mesmo itinerante» e, acrescente-se, com «resultados a vários níveis, nomeadamente em Salazar e Quibaxe, para além de Úcua».
Isto e outras memórias me ocorreram quando, a 24 e 25 de Setembro de 2019, galguei a Estrada do Café, de Luanda a Carmona, fazendo ressurreição emocional da épica jornada africana do Uíge angolano.
A esposa e o filho de José Louro (1974) |
O 1º. cabo José Adriano N. Louro |
O dia de Louro, que
passou a ser pai !
O dia foi de festa do 1º. cabo José Adriano Nunes Louro, sapador da CCS dos Cavaleiros do Norte do BCAV. 8423: nasceu o seu filho Sérgio.
Casado, o Louro por cá deixara a esposa em estado de graças pré-maternais, de tal modo que foi pai, neste dia de há 49 anos.
O Louro regressou a Portugal a 8 de Setembro de 1975, ao Casal do Pinheiro, freguesia de Casais, em Tomar. Foi lá que, a 23 de Julho de 2008, se suicidou, depois de saber que padecia de doença igual à de sua mulher, que falecera pouco tempo antes. Explicou a trágica decisão, em carta deixada à família e que nos foi contada pelo filho, que é sargento do Exército: «Para não sofrer, nem fazer sofrer a família»!
Isabel, fazem 71 anos em
Tábua e em Lisboa!
O 1º. cabo condutor Luís Martins Coelho e o soldado atirador Cristiano Manuel Jorge Fernandes, ambos da 3ª. CCAV. 8423, a da Fazenda Santa Isabel, festejam 71 anos a 31 de Março de 2023.
Regressaram a Portugal no dia 11 de Setembro de 1975, no final da sua missão em Angola, o Coelho ao Outeiro da Castanheira, freguesia de Mouronho, em Tábua; o Cristiano a Lisboa (Calçada da Graça).
Supomos que ainda por lá viverão e para eles vai o nosso saudoso e amigo abraço de parabéns.
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